Tem muito dinheiro sendo aterrado, mas seu lixo não vale ouro! Capítulo 1: O que uma rocha e o lixo tem em comum?

Corriqueiramente nos deparamos com síndicos e condomínios interessados em receber pelo descarte do lixo reciclável. Mas…será que isso faz sentido?

Para avaliar essa pergunta, proponho a seguinte analogia: vamos pensar no processo de extração do minério de ferro. Só a rocha, sem os processos de cominuição (explosão, britagem e moagem), separação e beneficiamento, transporte e armazenamento para então, conseguir formar uma quantidade que seja financeiramente viável para venda, é apenas uma rocha com um certo teor de Ferro.

Faça o mesmo exercício para o lixo de sua casa. Sem um processo que otimize e minimize a contaminação do mesmo, colete e transporte para a correta separação, acumule até formar um lote de venda, ele é apenas um monte de material misturado em sua residência/condomínio. Será que tem valor? Alguém pagaria, de fato, por isso?

Lembrando que a escala de sua casa e/ou condomínio jamais pode ser comparada com uma cidade e, por isso, assim como em uma mina o explorador paga por aquele direito em explorar o recurso, em uma concessão de coleta de resíduos sólidos urbanos, o concessionário também tem obrigações de investimentos para a exploração daquela região.

Fazendo, por exemplo, uma comparação entre os processos de minério de ferro e os de resíduos recicláveis podemos relacionar o processo de cominuição, separação e beneficiamento do ferro com o processo de minimização da contaminação dos resíduos através de campanhas de engajamento e separação correta dos resíduos. O transporte seria equivalente à coleta de recicláveis na frequência necessária de acordo com a geração de material, o armazenamento seria equivalente à triagem, prensagem e armazenamento e por fim a venda do minério seria equivalente à venda dos lotes de materiais enfardados às indústrias recicladoras.

Assim como ninguém compraria meia dúzia de rochas apenas por contar uma certa quantidade de ferro dentro, não faz sentido pagar por um material misturado (e provavelmente contaminado com lixo orgânico) que é um problema dentro dos condomínios por falta de organização, sujeira e espaço de armazenagem.

A coleta seletiva vem para resolver essas dificuldades nos condomínios. É uma prestação de serviço com custos adequados para cada necessidade e sugerido caso a caso. É uma opção para quem quer ter um atendimento exclusivo, personalizado e, principalmente, estar em dia com o meio ambiente e com as legislações vigentes.

 

Mas eu já tenho a coleta seletiva da prefeitura! Porque pagaria? Há alguns motivos simples:

1. O sistema de coleta seletiva público, quando existe, não atende o perfil de geração e capacidade de armazenamento dos condomínios, que geralmente não tem espaço e estrutura para acumular até a coleta do serviço público.

2. Outro fato é que os moradores desconhecem práticas simples de reciclagem e descartam materiais recicláveis sujos ou com materiais orgânicos. Ou seja, na prática, os resíduos sujos não são aproveitados nos processo de reciclagem.

3. O engajamento da população é mínimo, o que causa uma enorme quantidade de resíduos sujos ou rejeitos. Cerca de 50-60% da massa coletada pela coleta seletiva da prefeitura acabam indo para aterros. Quando se aplica a metodologia da Valora, apenas de 10% a 20% são rejeitos.

Mas, e os catadores? Esse é um assunto para um outro momento, mas vale ressaltar que os “favores” de deixarem os catadores coletar o reciclável, acabam mantendo essas pessoas na situação de informalidade, baixa remuneração e sem perspectivas de melhoria de vida. Os favores deveriam ser transformados, no mínimo, em pagamentos a essas pessoas, já que prestam um serviço, apesar da falta de estrutura e segurança. Outro ponto é da limitação física e de tempo dos catadores que impede aumento de volume de resíduos e consequentemente de renda, sendo a média mensal de R$500-600,00.

Fique atento ao próximo capítulo! E faça seu orçamento! 

Semana Nacional do Meio Ambiente e as Práticas Sustentáveis

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Hoje, dia 5 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), que foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia. Essa data, ainda inaugura a Semana Nacional do Meio Ambiente. Iniciada por decreto em 1981, ela tem como objetivo conscientizar a população da importância da preservação do meio ambiente. 

Esse ano o evento torna-se ainda mais importante, porque marca o lançamento proposto pela ONU da Década da Restauração de Ecossistemas, que tem como principal objetivo reverter o impacto ambiental negativo por meio de ações que promovem a reintrodução de mais de 1 milhão de espécies ameaçadas de extinção e o combate às mudanças climáticas e à poluição, além de atender a agenda para o desenvolvimento sustentável.

A restauração do ecossistema, tema que parece muito amplo, pode ser feita de diversas maneiras, como plantar árvores para deixar a cidade mais verde, evitar descartes de lixo em locais indevidos para não poluir rios e florestas, optar por transportes coletivos, como forma de reduzir a poluição do ar nas cidades, implementar a coleta seletiva no seu condomínio para garantir que os resíduos sejam encaminhados para cooperativas e reaproveitados, comprar produtos com selo sustentável  que garante a logística reversa, dentre outras opções.

 

De forma geral, podemos fazer a nossa parte para restaurar um ecossistema, porque as causas de degradação são muitas e variadas e podem ter impacto em diferentes escalas. O maior erro de todos é não se fazer nada por achar que se faz pouco.

 

Hoje a Valora foi convidada pela Prefeitura de São Paulo para prestigiar a inauguração do centro de inovação de tecnologia sócio ambientais e sustentáveis que leva o nome do prefeito Bruno Covas. A iniciativa é voltada a startups focadas no desenvolvimento de negócios ambientais e de tecnologias verdes. O projeto terá sede em um prédio na Praça Victor Civita. 

Já que o  Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado hoje, nada mais significativo para nós do que passar esse dia investindo o que acreditamos, junto de pessoas que acreditam nessa causa. E vocês por aí? Estão fazendo o que?

 

Quais resíduos de vidro são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto ao vidro, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de vidro são recicláveis?

Vidros Em Geral:

  • Garrafas De Bebidas
  • Frascos Em Geral
  • Potes De Produtos Alimentícios
  • Copos

 

Não Recicláveis:

  • Espelhos
  • Cristais
  • Vidros De Janelas
  • Vidros De Automóveis
  • Lâmpadas
  • Ampolas De Medicamentos
  • Cerâmicas E Porcelanas
  • Tubos De Tv E Computadores

Quais resíduos de papéis são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto aos papéis, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de papéis são recicláveis?

Escritório:

  • Cadernos
  • Livros
  • Papel Sulfite
  • Papel Cartão
  • Cartolina
  • Revistas E Jornais

Outros:

  • Papelão
  • Caixas De Papelão
  • Embalagem Longa Vida

Não Recicláveis:

  • Papel Celofane
  • Papel Manteiga
  • Caixas De Papelão Sujas Ou Engorduradas
  • Papel Carbono

Quais resíduos de metais são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto aos metais, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de metais são recicláveis?

Latas Recicláveis:

  • Latas De Refrigerante E Cerveja
  • Latas De Óleo
  • Latas De Legumes, Sardinha
  • Latas De Leite Condensado, Creme De Leite
  • Latas De Leite Em Pó, Achocolatado

Embalagens:

  • Embalagem De Sachês De Café
  • Embalagens De Marmitex
  • Tampas De Iogurte
  • Folhas De Alumínio

Outros:

  • Ferragens
  • Aerossol
  • Arames
  • Fios De Cobre
  • Panelas Sem Cabo

Descarte Em Ponto De Coleta:

  • Latas De Tinta
  • Latas De Verniz
  • Latas De Solventes Químicos

Quais resíduos plásticos são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto ao plástico, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos plásticos são recicláveis?

Pet – Politereftalato De Etileno:

  • Frascos E Garrafas Para Uso Alimentício
  • Frascos Para Uso Farmacêutico
  • Bandejas Para Micro-Ondas
  • Filmes Para Áudio E Vídeo
  • Fibras Têxteis

Pead – Polietileno De Alta Densidade:

  • Frascos Para Detergente
  • Frascos Para Óleo Automotivo
  • Tampas De Recipientes
  • Sacolas De Supermercado

Pvc – Policloreto De Vinilo:

  • Tubulações De Água
  • Brinquedos
  • Perfis De Janela
  • Mangueiras

Pebd – Polietileno De Baixa Densidade:

  • Sacolas De Supermercado
  • Sacos De Lixo
  • Filmes Para Embalar Alimentos

Pp – Polipropileno:

  • Canudos
  • Carpetes
  • Peças Automotivas
  • Seringas Descartáveis
  • Filmes Para Embalar Alimentos
  • Embalagens Para Líquidos Quentes
  • Caixas De Bebidas
  • Potes

Ps – Poliestireno:

  • Potes Para Iogurtes, Sorvetes
  • Bandejas De Supermercado Para Alimentos
  • Aparelho De Barbear
  • Interior De Geladeiras
  • Copoes E Pratos Descartáveis
  • Tampas
  • Brinquedos

Não Recicláveis:

  • Pu, Eva, Pa, Pc, Abs
  • Celofane
  • Embalagens Metalizadas
  • Tomadas E Interruptores
  • Cabos De Panelas
  • Chinelos E Solados De Calçados
  • Esponjas

Coleta Seletiva para Condomínios

A Valora analisa e dimensiona a coleta seletiva para que o condomínio e os moradores tenham o melhor retorno e experiência com esta ação.

Visita, Projeto e Proposta: Tudo começa com uma visita, onde a Valora irá identificar a melhor forma de se implantar a coleta seletiva de acordo com a dinâmica do condomínio. Após esta visita, é apresentado um projeto e uma proposta para a implantação.

Implementação: Após o aceite do condomínio, a Valora irá implementar o projeto aprovado, instalando containers, placas identificadoras e bags para coleta.

Treinamento e Engajamento: Em paralelo a implementação, a Valora inicia a campanha de treinamento dos funcionários e engajamento dos moradores. Esta atividade irá se estender por todo o contrato.

Coleta e Destinação: A Valora coleta os resíduos recicláveis com a frequência adequada ao condomínio, evitando acúmulo de resíduos e desorganização. Após coletado, os resíduos são destinados às centrais de triagem.

Aplicativo Valora: Através do App Valora, os moradores tem a possibilidade de acumular pontos e ter um cash back através de Vouchers de desconto em lojas e sites parceiros.

Relatórios e Resultados: Todos os meses são enviados relatórios ao condomínio, com detalhes a respeito do engajamento dos moradores, quantidade e qualidade dos resíduos coletados e indicadores de impactos ambientais.

Certificado de Destinação: A Valora emite um certificado de destinação dos resíduos recicláveis recolhidos, proporcionando ao condomínio o cumprimento das leis federais, estaduais e municipais.