Novo estudo afirma que sociedade caminha para colapso no ano de 2040

Agora, um novo estudo realizado por Gaya Herrington, diretora no Klynveld Peat Marwick Goerdeler (KPMG), uma das maiores empresas de contabilidade do mundo, examinou como estamos nos saindo como sociedade e confirmou que o tempo está próximo: o colapso deve chegar em 2040, diz a pesquisa, publicada no fim de 2020 na revista científica Journal of Industrial Ecology.

A previsão de 1972 é um aviso que consiste em vários fatores e riscos de colapso da civilização industrial. Os dados do modelo World3 do MIT, publicado pelo Clube de Roma com o título “Os Limites do Crescimento”, evidenciam aspectos negativos da sociedade. O relatório trata de problemas cruciais para o desenvolvimento no futuro — como energia, poluição, saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional. A publicação vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.

Com o auxílio de modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição — mesmo tendo em conta o avanço tecnológico.

Em 1972, a previsão chamou a atenção de especialistas e líderes do setor, mas causou interpretações errôneas com base nos dados apresentados. Embora o andamento da previsão do MIT seja amplamente aceito, ainda é criticado por céticos.

Herrington realizou uma atualização do relatório e, infelizmente, as evidências mostram que continuamos dentro do cronograma para a devastação econômica e social. A executiva, que é conselheira do Clube de Roma, conduziu a análise exclusivamente como parte de sua dissertação de mestrado na Universidade de Harvard.

Com o título “Update to Limits to Growth: Comparing the World3 Model with Empirical Data” (atualizações para os limites do crescimento: comparando o modelo World3 com dados empíricos), o estudo mostra a projeção industrial de nossa civilização global em direção ao crescimento econômico decadente na próxima década — e o colapso de nossa sociedade em 2040. Herrington conduziu a pesquisa como um projeto pessoal, examinando a precisão da previsão do MIT quanto ao tempo.

Segundo o estudo, o modelo World3 do MIT ainda se encaixa nos dados recentes. Muitos estudiosos já tentaram conduzir a mesma análise e descobriram que a conclusão do colapso social se correlaciona com os desenvolvimentos do mundo real. A atualização dos limites de crescimento foi analisada a partir de dez dados diversos — incluindo taxas de fertilidade e mortalidade, bem-estar humano, população, pegada ecológica, recursos não renováveis, produção de alimentos, serviços e poluição.

Herrington, no entanto, enfatizou que embora o modelo MIT World3 mostre impacto social do crescimento econômico e industrial, ele não tem o objetivo de assustar as pessoas e não se traduz na extinção da humanidade, mas sim que “o crescimento econômico e industrial irá parar e, em seguida, declinar, o que afetará a produção de alimentos e os padrões de vida”. O novo estudo pode servir como aviso.

 

Janela de oportunidade

Para a pesquisadora, a atividade humana pode ser regenerativa e nossas capacidades produtivas podem ser transformadas, criando um mundo cheio de oportunidades que também seja sustentável. Segundo ela, precisamos de uma abordagem tão determinada para a crise ambiental quanto a realizada por cientistas do mundo todo contra a covid-19. “As mudanças necessárias não serão fáceis e representam desafios de transição, mas um futuro sustentável e inclusivo ainda é possível”, disse Herrington.

Os dados disponíveis sugerem que o que decidirmos nos próximos dez anos determinará o destino de longo prazo da civilização humana. Embora as probabilidades sejam mínimas, Herrington apontou para um “rápido aumento” nas prioridades ambientais, sociais e de boa governança como base para otimismo — sinalizando a mudança de pensamento que está ocorrendo tanto nos governos quanto nas empresas. Mas precisamos agir rápido.

Artigo: TecMundo

 

O que o selo de sustentabilidade diz sobre uma marca?

Como os selos de sustentabilidade ajudam a mensurar o impacto empresarial

O selo de sustentabilidade é uma estratégia que empresas usam para sinalizar a seus clientes, acionistas e mercado que estão atuando para a melhoria do meio ambiente. São imagens estampadas nos rótulos, embalagens de produtos, redes sociais, documentos com o fim de mostrar que a empresa se preocupa com a prática sustentável. 

O selo também pode ajudar no cumprimento da lei da Logística Reversa de embalagens, que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) a define como: “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

A PNRS trouxe um aumento de novas demandas para que as empresas cumpram o aspecto legal e também para que elas se preparem para atender às novas necessidades que vem do público. O consumidor, agora está mais bem informado e atento. Desta forma, foi impactado e ficou mais consciente, e agora é aquele que prefere e opta por fazer as suas compras de marcas que sejam ecologicamente corretas e atestem isso de alguma forma. Por melhor que seja um produto, é importante que as empresas estejam atentas às novas demandas do mercado e trabalhem com responsabilidade e transparência para continuar crescendo.

Não é de hoje que nós, como consumidores, passamos a olhar e consumir mais atentamente. A sustentabilidade de uma marca passou a ser valorizada e virou um atrativo para o consumo. Segundo o estudo “Global Consumer Pulse” da Accenture Strategy, aproximadamente 83% das pessoas preferem comprar produtos de uma empresa que defenda propósitos alinhados aos seus valores. 

Ou seja, as empresas que não se posicionam ou mantêm um discurso neutro perdem vendas em comparação às empresas que esclarecem seus propósitos. O selo, nada mais é do que um desenho estampado no produto que atesta o cumprimento da logística reversa.

Inclusive, um estudo de 2020 da CNI (Confederação Nacional da Indústria) indicou que 1 a cada 3 brasileiros está disposto a pagar mais caro por um produto em conformidade com o meio ambiente ou produzido de forma mais ecológica. O crescimento desse mercado passa a ser uma vantagem às marcas que já atestam com o selo suas boas práticas de sustentabilidade.

Por que usar um selo de sustentabilidade

Com a adoção dos selos, as marcas podem mostrar que o discurso e a prática estão condizentes e desta forma se sobressaem em relação às empresas que pregam o ambientalismo, mas que não tomam medidas nem buscam alternativas para minimizar os impactos que geram. Ou seja, através do selo, minimizamos também a prática do greenwashing. Em uma única imagem, mantemos a identidade visual e a empresa consegue mostrar o seu compromisso com o meio ambiente e com o público engajado interessado em marcas de propósito e impacto positivo.

Esse é um momento decisivo para as empresas! Aproveite que você já sabe como o selo pode impactar uma marca e comece a planejar como a sua empresa irá mudar os seus processos.

Para adotar ou indicar um selo de sustentabilidade para uma empresa basta falar com a equipe da Valora. Temos planos que atendem diversos setores: desde os produtores de embalagens até os varejistas e  vendedores de bens de consumo. Encontre o melhor plano de acordo com o tipo do seu negócio, sua necessidade, desejo de compensação ambiental e impacto positivo! E se quiser saber como a Valora quer impactar ainda mais conheça o Nosso plano para um cotidiano mais sustentável!

Sua empresa está preocupada com o Meio Ambiente? Seus clientes estão! 4 Opções para cumprir metas ESG!

Sua empresa ainda não tem metas ESG para cumprir? Ou tem mas não sabe como? A VALORA é uma startup de valorização de Resíduos Recicláveis e podemos te ajudar! Para empresas desenvolvemos projetos, soluções e metas estabelecidas em temas ESG tais como: Compensação Ambiental, Crédito de Logística Reversa e Economia Circular. E para condomínios e grandes geradores realizamos serviços de Gestão e Coleta Seletiva engajando, treinando e bonificando funcionários e moradores pelo descarte consciente através do Aplicativo Valora com sistema CASHBACK. Abaixo, vamos apresentar algumas maneiras de agregar valor ao seu negócio:

I) Serviços para Empresas: Metas ESG 

De acordo com a pesquisa realizada pelo IBDN (Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza), cerca de 32% dos consumidores ativos, direcionam seu poder de compra a produtos e serviços de empresas que estão comprometidas com ações socioambientais. Este número cresce 8% ao ano. Bastante, né? O objetivo da Valora é resolver problemas de empresas que precisam atender às metas de sustentabilidade, como redução de CO2, energia, água entre outros, o atendimento a lei da logística reversa e minimizar o problema da qualidade do material de baixa qualidade recebido pela indústria de reciclagem que sofre com queda na eficiência e aumento dos custos de produção.  Na tabela abaixo encontram-se estimativas do impacto positivo na coleta seletiva realizada pela Valora, confira: 

Atualmente a Valora possui 4 propostas de valor:

1) Valora Coin:

É uma moeda digital (Token) de compensação ambiental e impacto positivo que pode ser usada por consumidores e empresas engajadas. Para consumidores, ela fica disponível como item opcional no momento da compra nos aplicativos ou nos sites antes da finalização de um pedido. No caso de empresas, estas têm a opção de comprar a quantidade de Valora Coins equivalentes ao impacto positivo que queiram causar no meio ambiente. 

Como funciona? A cada Valora Coin (VLR), que tem seu preço de referência atual em R$1,00, a Valora coletará 1Kg de resíduos recicláveis e destinará para a reciclagem, evitando que os mesmos sejam destinados para aterros sanitários ou lixões. A massa equivalente reciclada será compensada e, portanto, o impacto ambiental positivo realizado. Todo o processo, desde a aquisição da compensação, coleta até a destinação para a reciclagem, é rastreado via blockchain, o que oferece transparência e credibilidade para o processo. 

Exemplo de Valora Coin em plataforma marketplace:Se sua empresa tem um aplicativo ou uma plataforma marketplace entre em contato conosco e traga sua marca para este movimento, gerando visibilidade e contribuindo para um futuro mais sustentável!

2) Selo Valora:

Um selo de sustentabilidade que visa dar uma alternativa para que as empresas possam, na prática, investir em uma causa socioambiental, cumprir com as legislações e contribuir, por exemplo, na diminuição da emissão de carbono, geração de novos empregos e preservação de recursos como água, energia e árvores. Além de sinalizar aos seus clientes que estão engajados com o tema. 

Dentro da ótica da responsabilidade compartilhada e de acordo com a Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305), todas as empresas devem cumprir metas de logística reversa de embalagens pós consumo.

São três opções  que variam com o escopo e abrangência: 

  • Plano Básico: investimento na causa sócio ambiental + ações de marketing;
  • Plano Intermediário: plano básico + canal de vendas;
  • Plano VIP: plano intermediário + compensação (Valora Coins) ou créditos de logística reversa. 

Exemplo: Selo Valora de Sustentabilidade em rótulo de produto  

Entre em contato! Encontraremos uma opção viável de acordo com o tipo do negócio, e necessidade. No site, faça um orçamento rápido e sem compromisso.

3) Projetos de Sustentabilidade:

A Valora também se propõe a ser um operador logístico de projetos de Sustentabilidade específico que empresas queiram implementar,  por exemplo:

  • Coleta de material reciclável específico para melhorar o mix de insumos/matérias primas em um processo produtivo (exemplos: garrafas, cápsulas de café, embalagens entre outros)
  • Promover a diminuição de impactos ambientais (água, energia, CO2) por meio da reciclagem
  • Ponto de coleta exclusivo.
  • Estrutura de coleta exclusiva.
  • Venda de produtos.

4) Sistema de CASHBACK:

Possuímos um aplicativo em sistema CASHBACK. Com a coleta seletiva e descarte correto dos recicláveis os clientes são bonificados com uma moeda virtual (VALORA$), de acordo com a quantidade e qualidade dos resíduos. Empresas parceiras cedem vouchers de desconto para que os usuários do APP troquem VALORA$ pelos vouchers, incentivando as práticas sustentáveis. Os parceiros são beneficiados pelo aumento das vendas, divulgação de suas promoções e marcas em nossas redes sociais e site. 

Exemplo de lojas parceiras no Aplicativo Valora:II) Serviços para Condomínios e Grandes Geradores

A demanda por um serviço de coleta seletiva profissional e organizado em condomínios e grandes geradores vem crescendo ano a ano, seja por obrigações impostas por leis estaduais e municipais ou mesmo pela mobilização de clientes, moradores, conselheiros e síndicos para que o condomínio ou estabelecimento comercial se adeque a um senso comum de conscientização ambiental e bem estar. Para estes clientes, a Valora oferece serviços de gestão, coleta seletiva de recicláveis, campanhas de engajamento, treinamentos, impulsionamento nas redes sociais e disponibiliza um aplicativo com Sistema CASHBACK. 

Os recicláveis são doados e devidamente destinados para cooperativas parceiras, onde dezenas de cooperados são beneficiados com a venda dos materiais recicláveis, apoiando também o caráter social do projeto da Valora.

 

Entre em contato conosco e descubra qual dessas opções é a melhor para o seu modelo de negócio!

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Resíduos e Rastreabilidade: Benefícios do Blockchain!

O que é o Blockchain

Se você não sabe o que significa essa palavra e fizer uma busca rápida no Google encontrará a explicação mais usual de que trata-se de um tipo de base de dados distribuída que guarda um registro permanente de transações, a prova de violações.

Um pouco complicado, certo? Vamos tentar descomplicar para você. O Blockchain nada mais é que uma cadeia de blocos interligados entre si. Cada bloco possui um conjunto de informações, o código do bloco anterior e seu próprio código. Para que um novo bloco de informações seja inserido, é necessário a resolução de uma função matemática complexa, o que gerará um novo código para o novo bloco. O ato de resolver esta equação matemática e registrar um novo bloco é chamado de mineração. 

Para exemplificar e ficar mais fácil de entender, suponhamos que o João possua um ativo digital como um registro de um imóvel que gostaria de transferir para o Manoel. O registro do imóvel e a transferência para o Manoel são representados digitalmente como um bloco onde os detalhes do registro e da transferência estão armazenados. Este bloco é distribuído e validado pela própria rede do Blockchain e se aprovado, é adicionado a uma corrente de blocos onde ganhará um registro permanente, isso significa que ele não pode ser alterado. O registro do imóvel que era de João agora fica registrado como sendo de Manoel.

Como esta rede de blocos está distribuída pela rede de forma descentralizada, ela é extremamente difícil de ser fraudada. Para que em nosso exemplo acima, o registro do imóvel do João seja fraudado, o invasor teria de criar uma rede de blocos idêntica à original, o que hoje é praticamente impossível.

Resíduos e Blockchain

Agora que entendemos um pouco o que é e como funciona, porque o mercado de resíduos tem buscado esta tecnologia? A palavra da vez é RASTREABILIDADE. O Blockchain se tornou uma ferramenta excelente para dar transparência sobre dos materiais: de onde vem, em qual quantidade, quem fez o processamento e qual foi o destino. Sem mencionar a TRANSPARÊNCIA, que o mesmo viabiliza para o processo.

No processo de gestão de resíduos recicláveis, quando o material triado e enfardado é vendido para as empresas recicladoras gera-se uma nota fiscal de venda. Esta nota fiscal de venda dá origem a um crédito de logística reversa (clique aqui para saber mais) que é comercializado para empresas que possuem metas de logística reversa e delegam esta função a empresas ou cooperativas. Existem relatos de fraudes, onde a mesma nota fiscal de venda de resíduos recicláveis é utilizada para a geração de créditos de logística reversa duplicados ou notas fiscais são criadas sobre materiais que não existem.

Se você é uma empresa que possui uma obrigação de logística reversa ou quer compensar ambientalmente sua operação, a última coisa que você quer é descobrir que comprou um crédito fraudado ou que os resíduos que você acreditava que estavam sendo coletados na verdade nunca saíram de sua origem, certo?

O Blockchain vem para colocar um ponto final neste tipo de fraude, garantindo que as massas dos materiais recicláveis sejam realmente coletadas e compensadas uma única vez . Além disso, é possível saber de onde estes recicláveis foram retirados, em que dia e hora, quem os recebeu e processou. Toda esta informação, inclusive a transação de compra e venda, fica armazenada de forma permanente e segura.

A pergunta que fica é, isso é economicamente viável? O valor para a criação de um blockchain apenas para ter a rastreabilidade dos resíduos vale a pena? Este é um assunto para o próximo capítulo, onde falaremos sobre Tokens!

 

O que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)?

O constante aumento do consumo nas cidades, proporciona cada vez mais geração de resíduos produzidos tanto por empresas como por cidadãos. Com isso, veio a preocupação com os problemas ambientais e problemas à saúde humana.

Então, em 2010, foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) com o objetivo de estabelecer metas para o gerenciamento dos resíduos sólidos no Brasil. A sua criação foi um marco histórico para a política ambiental brasileira, já que incentiva o descarte de resíduos de forma correta. Isso significa que todas as empresas são responsáveis pelo destino dos resíduos que elas produzem. A PNRS é composta por 17 diferentes instrumentos. 

Os instrumentos mais relevantes da Política Nacional de Resíduos Sólidos são:

Logística Reversa e Coleta Seletiva

Seu principal objetivo é retornar as embalagens pós consumo para o início da cadeia produtiva. E Isso é feito através da coleta seletiva. 

“Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos(Art. 33).

Responsabilidade Compartilhada

O terceiro artigo da PNRS, inciso XVII, define a responsabilidade compartilhada no ciclo de vida dos produtos. Ou seja, é dever de todos os atores do ciclo (fabricantes, comerciantes, distribuidores, importadores, consumidores e agentes de limpeza) a obrigação de mitigação do impacto gerado pelos produtos. 

O propósito é que todos que façam parte do ciclo de vida daquele produto, sejam encarregados de diminuir o seu impacto através de ações como a logística reversa e a reciclagem. 

Então, além da indústria adotar métodos de logística reversa, cabe ao consumidor final destinar corretamente o resíduo gerado para a reciclagem, por exemplo. Assim, uma ação auxilia a outra fazendo com que lixões e aterros não fiquem super lotados. 

Fechamento de Lixões

A lei previa que até 2014 não deveriam existir mais lixões e sim aterros sanitários e aterros controlados. Porém, isso não aconteceu devido a falta de comprometimento dos municípios e a falta de fiscalização. Esse prazo acabou sendo prorrogado para agosto de 2021 (capitais e regiões metropolitanas), agosto de 2022 (cidades com mais de 100 mil habitantes), agosto de 2023 (cidades entre 50 a 100 mil habitantes) e 2024 (municípios com menos de 50 mil habitantes). 

Incentivo ao desenvolvimento das cooperativas

Esse instrumento é muito importante para o crescimento da reciclagem no Brasil, já que o país só recicla cerca de 3% dos resíduos produzidos e as cooperativas de reciclagem são as responsáveis pela maior parte da reciclagem que ocorre aqui. Mas, além da questão operacional, devemos considerar as condições sociais que configura a realidade das cooperativas. Grande parte dos trabalhadores são inviabilizados pela sociedade e não têm o reconhecimento que deveriam. 

Com o incentivo realizados pelas empresas, devem ser realizadas ações que deem melhores condições de trabalho para os cooperados

Catadores

Os catadores de materiais recicláveis desempenham um papel fundamental na implementação da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Geralmente eles atuam na coleta seletiva, triagem, classificação, processamento e comercialização dos resíduos, contribuindo de forma considerável para a cadeia produtiva da reciclagem. 

Porém, na maioria das vezes, eles fazem seus trabalhos sob condições precárias, sujeitos a contaminação e doenças já que não tem EPIs, debaixo de sol e chuvas fortes, trabalhando de forma autônoma, muitas horas por dia e ganhando muito pouco por isso. 

No artigo 8º da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, incentiva-se a criação e o desenvolvimento de cooperativas e outras formas de associações de catadores, realizando a inclusão social e emancipação econômica dos mesmos. Assim, esses trabalhadores teriam condições mais dignas de trabalho.

E a fiscalização?

Para que todos os instrumentos, principalmente os citados acima, sejam executados de maneira correta, a Política Nacional de Resíduos Sólidos define um instrumento de monitoramento e fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária. 

A tendência é que a fiscalização comece a ser mais crescente e efetiva já que muitas pessoas têm exigido mudança de postura por parte dos órgãos responsáveis. 

Um marco importante nessa questão foi que a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) decretou a Diretoria nº 76, agora que só torna possível a renovação da Licença Ambiental, no Estado de São Paulo, das empresas que comprovarem seu processo de logística reversa.

Sua empresa já cumpre a Lei? A Valora pode te ajudar!

Tem muito dinheiro sendo aterrado, mas seu lixo não vale ouro! Capítulo 1: O que uma rocha e o lixo tem em comum?

Corriqueiramente nos deparamos com síndicos e condomínios interessados em receber pelo descarte do lixo reciclável. Mas…será que isso faz sentido?

Para avaliar essa pergunta, proponho a seguinte analogia: vamos pensar no processo de extração do minério de ferro. Só a rocha, sem os processos de cominuição (explosão, britagem e moagem), separação e beneficiamento, transporte e armazenamento para então, conseguir formar uma quantidade que seja financeiramente viável para venda, é apenas uma rocha com um certo teor de Ferro.

Faça o mesmo exercício para o lixo de sua casa. Sem um processo que otimize e minimize a contaminação do mesmo, colete e transporte para a correta separação, acumule até formar um lote de venda, ele é apenas um monte de material misturado em sua residência/condomínio. Será que tem valor? Alguém pagaria, de fato, por isso?

Lembrando que a escala de sua casa e/ou condomínio jamais pode ser comparada com uma cidade e, por isso, assim como em uma mina o explorador paga por aquele direito em explorar o recurso, em uma concessão de coleta de resíduos sólidos urbanos, o concessionário também tem obrigações de investimentos para a exploração daquela região.

Fazendo, por exemplo, uma comparação entre os processos de minério de ferro e os de resíduos recicláveis podemos relacionar o processo de cominuição, separação e beneficiamento do ferro com o processo de minimização da contaminação dos resíduos através de campanhas de engajamento e separação correta dos resíduos. O transporte seria equivalente à coleta de recicláveis na frequência necessária de acordo com a geração de material, o armazenamento seria equivalente à triagem, prensagem e armazenamento e por fim a venda do minério seria equivalente à venda dos lotes de materiais enfardados às indústrias recicladoras.

Assim como ninguém compraria meia dúzia de rochas apenas por contar uma certa quantidade de ferro dentro, não faz sentido pagar por um material misturado (e provavelmente contaminado com lixo orgânico) que é um problema dentro dos condomínios por falta de organização, sujeira e espaço de armazenagem.

A coleta seletiva vem para resolver essas dificuldades nos condomínios. É uma prestação de serviço com custos adequados para cada necessidade e sugerido caso a caso. É uma opção para quem quer ter um atendimento exclusivo, personalizado e, principalmente, estar em dia com o meio ambiente e com as legislações vigentes.

 

Mas eu já tenho a coleta seletiva da prefeitura! Porque pagaria? Há alguns motivos simples:

1. O sistema de coleta seletiva público, quando existe, não atende o perfil de geração e capacidade de armazenamento dos condomínios, que geralmente não tem espaço e estrutura para acumular até a coleta do serviço público.

2. Outro fato é que os moradores desconhecem práticas simples de reciclagem e descartam materiais recicláveis sujos ou com materiais orgânicos. Ou seja, na prática, os resíduos sujos não são aproveitados nos processo de reciclagem.

3. O engajamento da população é mínimo, o que causa uma enorme quantidade de resíduos sujos ou rejeitos. Cerca de 50-60% da massa coletada pela coleta seletiva da prefeitura acabam indo para aterros. Quando se aplica a metodologia da Valora, apenas de 10% a 20% são rejeitos.

Mas, e os catadores? Esse é um assunto para um outro momento, mas vale ressaltar que os “favores” de deixarem os catadores coletar o reciclável, acabam mantendo essas pessoas na situação de informalidade, baixa remuneração e sem perspectivas de melhoria de vida. Os favores deveriam ser transformados, no mínimo, em pagamentos a essas pessoas, já que prestam um serviço, apesar da falta de estrutura e segurança. Outro ponto é da limitação física e de tempo dos catadores que impede aumento de volume de resíduos e consequentemente de renda, sendo a média mensal de R$500-600,00.

Fique atento ao próximo capítulo! E faça seu orçamento! 

Semana Nacional do Meio Ambiente e as Práticas Sustentáveis

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Hoje, dia 5 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), que foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia. Essa data, ainda inaugura a Semana Nacional do Meio Ambiente. Iniciada por decreto em 1981, ela tem como objetivo conscientizar a população da importância da preservação do meio ambiente. 

Esse ano o evento torna-se ainda mais importante, porque marca o lançamento proposto pela ONU da Década da Restauração de Ecossistemas, que tem como principal objetivo reverter o impacto ambiental negativo por meio de ações que promovem a reintrodução de mais de 1 milhão de espécies ameaçadas de extinção e o combate às mudanças climáticas e à poluição, além de atender a agenda para o desenvolvimento sustentável.

A restauração do ecossistema, tema que parece muito amplo, pode ser feita de diversas maneiras, como plantar árvores para deixar a cidade mais verde, evitar descartes de lixo em locais indevidos para não poluir rios e florestas, optar por transportes coletivos, como forma de reduzir a poluição do ar nas cidades, implementar a coleta seletiva no seu condomínio para garantir que os resíduos sejam encaminhados para cooperativas e reaproveitados, comprar produtos com selo sustentável  que garante a logística reversa, dentre outras opções.

 

De forma geral, podemos fazer a nossa parte para restaurar um ecossistema, porque as causas de degradação são muitas e variadas e podem ter impacto em diferentes escalas. O maior erro de todos é não se fazer nada por achar que se faz pouco.

 

Hoje a Valora foi convidada pela Prefeitura de São Paulo para prestigiar a inauguração do centro de inovação de tecnologia sócio ambientais e sustentáveis que leva o nome do prefeito Bruno Covas. A iniciativa é voltada a startups focadas no desenvolvimento de negócios ambientais e de tecnologias verdes. O projeto terá sede em um prédio na Praça Victor Civita. 

Já que o  Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado hoje, nada mais significativo para nós do que passar esse dia investindo o que acreditamos, junto de pessoas que acreditam nessa causa. E vocês por aí? Estão fazendo o que?

 

Quais resíduos de vidro são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto ao vidro, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de vidro são recicláveis?

Vidros Em Geral:

  • Garrafas De Bebidas
  • Frascos Em Geral
  • Potes De Produtos Alimentícios
  • Copos

 

Não Recicláveis:

  • Espelhos
  • Cristais
  • Vidros De Janelas
  • Vidros De Automóveis
  • Lâmpadas
  • Ampolas De Medicamentos
  • Cerâmicas E Porcelanas
  • Tubos De Tv E Computadores

Quais resíduos de papéis são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto aos papéis, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de papéis são recicláveis?

Escritório:

  • Cadernos
  • Livros
  • Papel Sulfite
  • Papel Cartão
  • Cartolina
  • Revistas E Jornais

Outros:

  • Papelão
  • Caixas De Papelão
  • Embalagem Longa Vida

Não Recicláveis:

  • Papel Celofane
  • Papel Manteiga
  • Caixas De Papelão Sujas Ou Engorduradas
  • Papel Carbono

Quais resíduos de metais são recicláveis?

Para fazer o descarte corretamente deve-se descartar os resíduos recicláveis separadamente, entre os quatro tipos (plásticopapelmetal e vidro), garantindo a destinação correta e a valorização dos resíduos. Quanto aos metais, é necessário sempre efetuar a higienização do resíduo reciclável, retirando o material orgânico presente, passando água e sabão se necessário.

Quais resíduos de metais são recicláveis?

Latas Recicláveis:

  • Latas De Refrigerante E Cerveja
  • Latas De Óleo
  • Latas De Legumes, Sardinha
  • Latas De Leite Condensado, Creme De Leite
  • Latas De Leite Em Pó, Achocolatado

Embalagens:

  • Embalagem De Sachês De Café
  • Embalagens De Marmitex
  • Tampas De Iogurte
  • Folhas De Alumínio

Outros:

  • Ferragens
  • Aerossol
  • Arames
  • Fios De Cobre
  • Panelas Sem Cabo

Descarte Em Ponto De Coleta:

  • Latas De Tinta
  • Latas De Verniz
  • Latas De Solventes Químicos