TUDO SOBRE O LIXO ORGÂNICO

O que fazer para reciclar o lixo orgânico

Você sabia que existem formas de reciclar o lixo orgânico? A compostagem e a biodigestão são os processos mais comuns para tratamento deste tipo de resíduo. Conheça a diferença entre os processos e veja como você pode otimizar a separação dos seus resíduos.

Nosso lixo normalmente pode ser separado em 3 frações. O lixo reciclável seco, o lixo reciclável úmido (também chamado de orgânico) e os rejeitos (também chamado de lixo comum). O lixo reciclável é todo material que pode ser reaproveitado de alguma forma após o seu descarte. Ou seja, são materiais que podem passar pelo processo de beneficiamento e retornar ao ciclo como matéria prima ou como material para segundo uso. 

Os tipos de lixo

Dentro da categoria de recicláveis secos estão os materiais que normalmente são enviados para coleta seletiva como: 

  • plástico, metal, papel e vidros. 

Estes materiais devem ser limpos após seu uso, e descartados separadamente para coleta seletiva para beneficiamento por cooperativas ou operadores privados que irão destinar esse material para a indústria da reciclagem. 

Fazem parte do lixo reciclável úmido todos os resíduos que têm origem animal ou vegetal como: 

  • restos de alimentos, folhas, galhos, sementes, restos de carne, ossos, entre outros. O lixo reciclável úmido é sempre biodegradável.  

Já o rejeito é todo resíduo que não é mais passível de reúso, e por isso deve ser descartado separadamente. É o caso de materiais como: 

  • papel higiênico, fezes de animais, e também aqueles que não são recicláveis como os panos multiuso, papel filme, embalagens engorduradas, fraldas e absorventes, bitucas de cigarro, luvas e máscaras de proteção.

Reciclagem dos resíduos

Para cada uma dessas frações há uma destinação mais adequada, pensando na forma menos impactante para a natureza. Sendo assim, o rejeito por não poder ser mais reutilizado, deve ser encaminhado para o aterro ou para incineração. 

O resíduo reciclável seco deve ser encaminhado para a coleta seletiva para passar pelo processo de reciclagem. Você pode inclusive contatar a nossa equipe, caso ainda não tenha um programa de coleta seletiva na sua empresa ou condomínio

Já o resíduo orgânico também pode passar por um processo de reciclagem por meio da compostagem ou da biodigestão. A principal diferença entre estes processos está relacionada ao grupo de microrganismos responsáveis pela biodegradação da matéria orgânica. 

Biodigestão

Na biodigestão o processo é anaeróbio, isso significa que ocorre na ausência de oxigênio. Como resultado desse processo, são gerados os subprodutos biogás e biofertilizante.

A biodigestão anaeróbia conta com uma gama extensa de tecnologias para processamento da matéria orgânica. A escolha da alternativa mais adequada é balizada, principalmente, no tipo de resíduo ou efluente a ser tratado e com base em outros fatores como:

  • a área disponível para instalação
  • a presença de corpos d’água, rochas e/ou árvores
  • a exposição ao sol
  • a mão de obra para operação  do sistema

Compostagem 

No processo de compostagem, os microrganismos são aeróbios, logo, demandam oxigênio para metabolizar os substratos orgânicos. Após o ciclo de compostagem completo temos o adubo orgânico e o lixiviado, também chamado de composto líquido. 

A técnica mais difundida para realização de compostagem é por meio da montagem de leiras de aeração passiva ou com revolvimento forçado. Para soluções de pequena escala, é usual o emprego de vermicomposteiras, em que são inseridas minhocas para acelerar o processamento da matéria orgânica. 

Qualquer pessoa pode ter uma composteira simples em sua casa para tratar os resíduos orgânicos, diminuindo assim o volume de rejeitos descartados e auxiliando na manutenção do meio ambiente. 

No aplicativo Valora, exclusivo para clientes e parceiros que possuem o plano de assinatura para coleta seletiva, é possível obter um voucher de desconto para aquisição de uma composteira doméstica com empresas parceiras. Outra solução, mais econômica e sustentável, é fazer a composteira reutilizando baldes ou potes plásticos.

Reaproveitando os resíduos

Como você pode ver, é possível reutilizar e dar uma destinação adequada também para o resto de alimento e da matéria orgânica. A reciclagem é um processo muito importante tanto para o reciclável seco quanto para o lixo úmido.

Aqui na Valora trabalhamos muito para tornar o resíduo um produto de valor. Falamos muito sobre as alternativas e métodos de separação dos resíduos para que você possa conhecer mais a fundo esta temática e aplicar os conceitos no seu dia a dia. 

Ressaltamos que para a eficiência destes processos, é muito importante ter um profissional com experiência em projetos, e a elaboração prévia de um plano de gerenciamento de resíduos. Afinal, a má gestão desses resíduos apresenta riscos de contaminação sanitária, ambiental e biológica. 

Um lote de material reciclável contaminado com restos de alimentos e matéria orgânica pode inviabilizar a reciclagem e o reaproveitamento de embalagens pelo resto da cadeia. Por isso é tão importante realizar a separação adequada antes de enviar os resíduos para a coleta seletiva, biodigestão ou compostagem.

Caso tenha dúvidas sobre como segregar os resíduos, ou sobre a necessidade ou não de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, entre em contato com a nossa equipe. Vamos juntos valorizar esse ciclo!

Lixo Reciclável e seus impactos no meio ambiente

Os resíduos recicláveis e alguns de seus impactos ao meio ambiente 

Se você mora em um condomínio residencial, trabalha em um condomínio comercial ou loja de médio porte, saiba alguns impactos que você ou sua empresa estão causando ao meio ambiente:

Se tem ouvido falar de Projeto ou Selo de Sustentabilidade, Economia Circular, Logística Reversa, Coleta Seletiva, ESG (Environmental, Social and Governance), reciclagem de papel, papelão, plástico, vidros, catadores, Moeda Verde entre outros temas relacionados, é importante prestar atenção no que de fato tudo isso está contribuindo para questões socioambientais. 

Por exemplo, uma loja ou condomínio comercial de médio porte, ou condomínio residencial de 100 apartamentos, em média, geram 12.000 kg de resíduos sólidos recicláveis ao ano. 

A cada 12 toneladas de resíduos sólidos recicláveis evitados de serem despejados em aterros sanitários e destinados às cooperativas de reciclagem, muitos impactos positivos são alcançados como a redução de emissão de CO2, redução no consumo de água e energia, diminuição de materiais destinados à aterros sanitários e geração de novos postos de trabalho.

Veja alguns impactos positivos: 

Impactos ao meio ambiente 

(Grande Gerador de porte médio ou condomínio referência de 100 unidades 

 geram 12  toneladas de resíduos recicláveis ao ano)

ECONOMIA     IMPACTO SUSTENTÁVEL ANUAL
ÁRVORES 180 árvores mantidas na natureza 

(equivalente a duas praças no bairro)   

ÁGUA

 

890 m³ economizados de água 

(equivalente a 1 piscina semi olímpica)

ENERGIA 24 Mwh economizados em energia 

(consumo de 160  apartamentos com 4 pessoas)

 ATERRO SANITÁRIO  540 m³ evitados de serem despejados em aterros  

(equivalente a 3,3 quadras de voleibol com 1m de altura)

 CO2 12 toneladas 

(equivalente a 9 pontes aéreas São Paulo – Rio)

EMPREGOS 3 novos postos de trabalho na central de triagem 

e aumento de 100% na renda

(quando comparado ao ganho médio de um catador)

 

Para melhorar esses impactos o desafio é grande: o Brasil é um país continental, com muita desigualdade,  diferenças regionais, culturais e educacionais, o que dificulta ainda mais implantar soluções padronizadas e de baixo custo. Um caminho é investir em comunicação educativa com dicas simples e mostrando esses impactos detalhados acima. Complementando a educação do descarte consciente, a coleta seletiva é um caminho que ajuda e faz parte da cadeia da reciclagem, reaproveitamento e valorização dos resíduos. 

A origem da coleta seletiva vem da Europa. Alguns historiadores dizem que os países pioneiros nesta ação foram a Alemanha e a França, que adotaram medidas que objetivavam a questão dos resíduos sólidos. As coletas seletivas também acontecem por meio de lixeiras específicas para cada tipo de resíduo. A Resolução nº 275/01 estabelece o código de cores da coleta seletiva. Cada cor representa tipos de resíduos similares. 

A Valora estudou o assunto e entendeu que esse formato não funciona bem no Brasil. Pois aqui não temos o caminhão de vidro, plástico, metal, papel. Aqui a coleta, disponível na maioria dos casos, leva o material todo misturado. Assim, criamos uma metodologia simples. Se o material está limpo ele deve ser colocado no saco do reciclável e se está sujo vai para o saco do não reciclável. Uma forma prática e fácil das pessoas se engajarem e contribuírem nesse processo.  Com a coleta seletiva nesse formato, com resíduos sólidos recicláveis sendo destinados à cooperativas de triagem, muitos dos materiais serão separados, enfardados e vendidos para a indústria de reciclagem, evitando que os aterros sanitários recebam toda essa massa e volume.

Se sua empresa ou condomínio está preocupada com o meio ambiente, tem dificuldade em armazenar os resíduos e precisa de uma ajuda para impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade?  Chame a Valora! Estudaremos seu caso, necessidades e encontraremos uma solução viável. Aqui seu lixo tem valor.

O COMEÇO DA CLEANTECH VALORA!

A VALORA é uma cleantech, startup de valorização de resíduos recicláveis e sustentabilidade. 

Em empresas, atuamos em projetos no tema ESG (Environmental, Social and Governance), logística reversa, economia circular, programas de impacto positivo, compensação e neutralização. Nós também ajudamos no atingimento de metas sustentáveis como redução de emissão de gases de efeito estufa e CO2, redução no consumo de energia, água e embalagens entre outras. Em alguns casos atuamos como operador logístico como por exemplo, na coleta de cápsulas de café e garrafas de vidro. 

Em condomínios e grandes geradores, fazemos gestão, coleta seletiva de recicláveis, treinamento, programa de engajamento e oferecemos um aplicativo em sistema cashback, para incentivar o morador a fazer o descarte consciente dos resíduos. Todo o material coletado é doado e destinado a cooperativas de reciclagem parceiras, fazendo nosso papel social. Também fomentamos a melhoria de condições de trabalho dos catadores, incentivando a migração para postos de trabalho para as cooperativas. Uma simples ação que chega a triplicar o ganho mensal do catador.

 

A Valora foi idealizada por três engenheiros (dois químicos e um de controle e automação) com histórico profissional em grandes multinacionais, incluindo  uma das maiores no tema de tratamento de resíduos do mundo e de tecnologia de processos industriais. Um dia se reuniram para discutir sobre uma ideia inicial com um propósito socioambiental e que tivesse um sistema de valorização das pessoas que destinassem corretamente seus resíduos recicláveis. A intenção era contribuir na melhoria do meio ambiente e combater a  informalidade do setor.  

Após a idealização, foi feito um plano de negócios detalhado com dados de mercado, competidores, custos por itens, preços médios de venda, valores de investimento, retorno previsto, mapa de riscos entre outros.   A primeira grande validação foi o Green Sampa, programa de inovação da secretaria de desenvolvimento, trabalho e turismo da prefeitura de São Paulo, onde a Valora teve a felicidade em ganhar o prêmio de Startup mais inovadora no eixo Resíduos Sólidos de 2019/2020. Recentemente ganhamos novamente em junho de 2021. Além de uma premiação financeira, tivemos a oportunidade de participar de um programa de aceleração onde conseguimos amadurecer a ideia, criar hipóteses, validá-las, estudar os competidores e o mercado, pivotar, criar novo portfólio, rodar alguns MVPs (Mínimo Produto Viável)  e estruturar melhor o negócio. Ainda em 2020 a Valora foi reconhecida pela Fundação Dom Cabral como uma startup de impacto positivo na América Latina e realizou o sua primeira rodada de investimentos no final desse mesmo ano.

Em um mercado de muita informalidade,  investimos em tecnologias inovadoras para o setor como o app, blockchain e inteligência artificial. Em julho de 2021 a Valora teve um projeto aprovada no programa PIPE (Pesquisa inovativa de Pequenas Empresas) da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), recebendo uma verba para o desenvolvimento de três módulos de tecnología da plataforma Valora incluindo Módulo de Machine Learning, no sentido de aprender o padrão de geração dos condomínios,  Módulo de Rastreabilidade, com registro em Blockchain dos resíduos coletados e o Módulo de Roteirização, para otimização da logística de coleta. Um reconhecimento muito importante onde a Fapesp investe na inovação e tecnologia da Valora. Esses módulos fazem parte do Valora Coin, moeda digital que visa atender empresas que buscam metas de sustentabilidade, através da compensação, neutralização ou impacto positivo ao meio ambiente. . Para maiores detalhes acesse o link: https://youtu.be/zBJpAtmZdiY

Na outra ponta, nos condomínios, nossa jornada se inicia com visitas aos condomínios. Primeiro precisamos ouvir e entender as “dores” e dificuldades. Por exemplo, checar se os moradores já separam o material reciclável do não reciclável, se os moradores descem e descartam o lixo nos contêineres ou lixeira, ou se é a equipe de limpeza que retira o lixo nos andares, se tem contêineres, se tem espaço, se tem uma sala específica para armazenar os recicláveis, se o volume dos contêineres e lixeiras são adequados ao volume produzido pelos moradores, qual é a média de moradores por apartamento, média de secretárias do lar por apartamento, se os moradores são engajados com as questões ambientais etc. Conhecendo o perfil do condomínio conseguimos estimar o volume gerado por semana de material reciclável. Com isso, conseguimos dimensionar a quantidade de coletas por semana, se há a necessidade de containers, big bags, lixeiras, tambores para vidros, coletores para pilhas e óleo, placas identificadoras, adesivos entre outros. Para maiores detalhes acesse o link: https://www.instagram.com/p/CNIGYqhjV1B/?igshid=h5qs8xfzmw8k.

Com essas atuações dizemos que estamos em toda a cadeia da reciclagem de ponta a ponta.

Temos mais histórias para contar mas ficará para uma outra oportunidade.

ESG NA PRÁTICA: A RECICLAGEM COMO FERRAMENTA PARA ATINGIR METAS DE SUSTENTABILIDADE

Reciclagem é ferramenta para metas ESG 

Os indicadores ambientais para a mensuração do impacto ESG das corporações podem ser significativamente impactados pela forma como as empresas atuam na cadeia de reciclagem.

Sendo assim, é interessante analisar a forma como as metas de reciclagem impactam a reputação de uma empresa, e como ela pode se beneficiar disto na condução de seus negócios. 

As questões sociais e ambientais devem ser levadas em consideração, não somente pelo viés sustentável, mas também pela questão monetária. Atualmente é importante que o impacto das mudanças seja medido, pois através da mensuração do impacto das ações sustentáveis, a empresa é capaz de utilizar os resultados de modo estratégico, podendo fornecer dados completos ao marketing, acionistas e à sociedade. Isso valoriza a empresa aos olhos do mercado.

Por ser um processo totalmente mensurável e rastreável a reciclagem é uma das atividades na área de sustentabilidade que promove o ESG na prática. Para isso é possível realizar desde um plano de coleta seletiva, até um projeto de mitigação de impacto. Por exemplo, a partir do mercado de créditos de logística reversa.

 Em qualquer uma dessas possibilidades é necessário que a reciclagem seja mensurada a partir dos seguintes dados: 

  • origem: o endereço de onde os resíduos foram retirados. 
  • destino: para onde os resíduos foram encaminhados.
  • temporalidade: data e hora da coleta realizada. 
  • quantidade: volume (ou peso em kg) de resíduos coletados pelos operadores logísticos. 

Estes indicadores podem ser utilizados juntamente com a tecnologia blockchain ao serem imputados em um banco de dados monitorado. Este processo torna a operação 100% auditável e garante a confiabilidade de destinação adequada e da quantidade de material reciclado que foi processado.

Logística reversa

 A logística reversa está presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que a define como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

Além de reduzirmos a destinação inadequada dos materiais, que poderiam ser encaminhados para lixões ou aterros controlados e sanitários, por exemplo, o implemento da logística reversa traz mais um benefício: o cumprimento de metas ESG para as empresas comprometidas.

Com o objetivo de viabilizar a realização da logística reversa pelas empresas fabricantes de embalagens e de produtos embalados, foi criado um sistema de compensação, semelhante ao dos ”créditos de carbono”.

Nesta compensação geramos a circularidade de materiais na cadeia de reciclagem. Os materiais são reinseridos através da venda dos resíduos pós-consumo às indústrias recicladoras.

Por sua vez, é possível gerar uma Nota Fiscal nessa operação referente a esta operação que dá origem aos Créditos de Logística Reversa. E, a compra dessas Notas fiscais pelas empresas fabricantes de produtos embalados, é usada como comprovação legal de responsabilidade pela logística reversa de suas embalagens.

Os impactos positivos gerados

Além do crédito de logística reversa a reciclagem pode promover também: 

  • a redução do uso de recursos naturais virgens 
  • aumento no ciclo de vida do produto original. 
  • a diminuição da emissão de gases de efeito estufa 
  • contribuição para mitigar os efeitos no clima

Grandes empresas que tem como princípio seguir as diretrizes dos protocolos ambientais para diminuir o aquecimento global e consequentemente diminuir também a poluição dos oceanos, do solo e do ar, se beneficiam a partir dessa alternativa. 

Outro impacto significativo que a reciclagem traz é dentro dos aspectos sociais e de governança das corporações. Com a reciclagem:

  • Promovemos a inclusão e diversidade ao enviar mais material para triagem nas cooperativas;
  • Remuneramos os cooperados que são muitas vezes responsáveis pela coleta, triagem e destinação ambientalmente correta dos resíduos;
  • Garantimos segurança de dados com bancos auditáveis e tecnologia blockchain;
  • Divulgamos os resultados mensais para com as empresas através de Relatórios Personalizados de impacto.

Nós, da Valora, desenvolvemos um método simples e eficaz que auxilia as grandes empresas a mitigar seus impactos e neutralizá-los de uma forma inovativa e segura. 

Por isso, fizemos também o nosso Guia da Reciclagem com tudo que você precisa saber para fazer a coleta seletiva e reciclar de verdade! Clique aqui para baixar o arquivo no formato de Ebook. É totalmente grátis! 

Se você já tem uma meta de sustentabilidade relacionada aos resíduos entre em contato com a nossa equipe. Vamos te ajudar a tirar essa meta do campo ideológico e colocá-la em prática por meio da reciclagem. Com a Valora, seu lixo tem valor. 

Para mais informações siga nossas redes sociais!

DESCRATE DO ÓLEO DE COZINHA, PROBLEMAS E SOLUÇÕES DE RECICLAGEM

Existem inúmeras dúvidas sobre o descarte correto do óleo de cozinha, estamos aqui para esclarecer todas!

Nossa introdução se mantém a mesma, pois os temas sobre impactos ao  meio ambiente devem estar na pauta de todos. Questões como Projeto ou Selo de Sustentabilidade, Economia Circular, Logística Reversa, Coleta Seletiva, ESG (Environmental, Social and Governance), reciclagem de papel, papelão, plástico, vidros, catadores, Moeda Verde entre outros relacionados, têm que estar na atenção das autoridades governamentais, empresas e cidadãos. Hoje nosso destaque está para os impactos causados pelo óleo de cozinha. Se não receber uma destinação correta pode gerar vários problemas.  

1) Qual o impacto do óleo de cozinha na água e no solo ?

São diversos impactos ambientais e sociais. Impermeabilização do solo, poluição dos lençóis freáticos, contaminação do solo, entupimento da rede de esgoto e proliferação de animais transmissores de doenças são alguns dos principais exemplos.

Para se ter uma ideia 1 litro de óleo pode poluir até 25.000 litros de água. Além disso, o despejo indevido de óleo na rede de esgoto ou nos lixões contamina água, solo e facilita a ocorrência de enchentes. 

O óleo que chega aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática.  O óleo dificilmente se decompõe. Ele pode contaminar o solo e, consequentemente, os lençóis freáticos. E mais, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo dificultando o escoamento de água das chuvas, por exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes. 

2) Por que ele é um problema para rede de esgoto e caixas de gordura ?

Jogar o óleo de cozinha pelo ralo polui e pode danificar os encanamentos. Ele contamina milhares de litros de água se descartado de maneira incorreta. Ele pode contribuir para o entupimento da tubulação e o esgoto retornar para dentro da própria residência, trazendo transtornos aos usuários e à vizinhança.

A caixa de gordura deve ser instalada na saída da água utilizada na pia, na máquina de lavar louças e antes de chegar à rede pública de esgoto. Ela é um pequeno tanque que retém a gordura lançada na pia ou presente na louça e nas panelas das casas e restaurantes. Quando esfria, a gordura se transforma em blocos sólidos que se fixam nas paredes das tubulações, reduzindo o espaço para a passagem do esgoto, o que provoca entupimentos e transbordamentos. Se a rede coletora estiver entupida há risco de o esgoto retornar para dentro do imóvel.

3) Esses problemas acontecem com qualquer tipo de óleo ou há diferença entre eles (soja, girassol, canola, azeite…) ?

Nesse caso acontece com qualquer tipo. Todos têm características semelhantes, apesar de serem diferentes. Alguns são livre de gorduras trans, outros ricos em gorduras poli-insaturadas, caso do óleo de Milho. O óleo de Girassol, rico em vitaminas (A, D, E e complexo B), além de minerais e ácidos graxos insaturados, este óleo ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e a diminuir os níveis de colesterol.  Mas o caso aqui é que o entupimento que se dá quando ele esfria e a gordura se transforma em blocos sólidos que se fixam nas paredes das tubulações.

4) Como fazer o descarte adequado do óleo de cozinha? 

A sugestão é usar uma garrafa PET ou equivalente, pela praticidade, segurança e limpeza. Se usar, por exemplo, vidro, ele pode quebrar, causar acidentes e contaminar o ambiente. Assim, a dica é simples. Após utilizar o óleo de fritura, espere esfriar e armazene-o em uma garrafa PET. Utilize um funil para facilitar a entrada do óleo na garrafa. Conforme for utilizando o óleo, vá armazenando desse modo e lembre-se de sempre fechar bem as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro do óleo ou pela simples curiosidade. Temos um vídeo no YouTube que explica isso bem.

Ah! A garrafa PET mesmo com resíduo de óleo ainda pode ser reciclada.

5) Qual destino do óleo coletado ?

Temos alguns parceiros. O óleo coletado é destinado pra uma usina de reciclagem. Explicando de uma forma simples, lá o óleo é filtrado com o auxílio de uma peneira grossa para retirada dos resíduos sólidos. Esses materiais podem ser usados na indústria de ração animal. O óleo, então, passa por um processo de decantação, por meio do qual são eliminadas a gordura e a água. Finalmente, o produto é purificado em um filtro especial, de onde sai com menos de 3% de umidade e menos de 3% de acidez. O resultado é uma matéria-prima de elevado grau de pureza, insumo ideal para empresas produtoras de sabão e biodiesel. 

Se seu condomínio, bar ou restaurante se preocupa com o meio ambiente e deseja ter a coleta e correta destinação do óleo de cozinha entre em contato com a Valora. Nós teremos uma solução viável e prática.

Resíduos: de onde eles vêm e o que podemos fazer com eles?

Você já se perguntou de onde vem o resíduo? Para entender a origem dele é importante saber antes o que é o resíduo. Então para começar vamos te mostrar a diferença entre lixo, rejeito e resíduo. Ter esta informação pode te ajudar a desenvolver um plano de gestão de resíduos e poupar muito dinheiro! 

Isso porque lixo, resíduo e rejeito são normalmente palavras usadas como sinônimos, porém elas não significam exatamente a mesma coisa. E saber as principais diferenças entre esses conceitos pode mudar a forma como você vê esses materiais. 

  • Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e joga fora. 
  • Resíduo é aquilo que não serve para você, mas pode ser reciclado para se tornar matéria-prima de um novo produto ou processo.
  • Rejeito é um tipo específico de resíduo que não é mais reciclável e não pode ser reaproveitado.

A princípio você pode estar jogando dinheiro fora se não souber a diferença entre lixo, rejeito e resíduo. No mercado, há fornecedores e compradores dos mais diversos tipos de materiais. Aquele seu coproduto pode ser muito valioso para outra organização. 

No entanto, seu resíduo também não vale ouro! Sem um processo que otimize e minimize a contaminação do mesmo ele pode facilmente virar lixo. A seguir vamos te mostrar o processo originário de alguns resíduos e como você pode lidar com eles da melhor forma para seu reaproveitamento!

A origem do resíduo

Tudo que foi produzido até hoje, foi de alguma forma extraído da natureza.

A matéria prima para a fabricação dos materiais vem da exploração de recursos naturais a partir de atividades de cultivo, extração e mineração, por exemplo. 

Por isso é tão necessário repensar a forma que você consome os recursos e como destinar o resíduo gerado a partir deles. Abaixo segue a fonte dos materiais mais presentes no seu dia-a-dia.

ALUMÍNIO 

Origem: Minas de bauxita. 

É renovável? Não. 

Impactos: Degradação do solo, desmatamento, contaminação dos rios. 

É infinitamente reciclável? Sim. 

Reciclabilidade: Alta. 

É biodegradável? Não.

PLÁSTICOS PET, PP, PS 

Origem: Petróleo. 

É renovável? Não. 

Principais impactos: Poluição dos oceanos. 

É infinitamente reciclável? Não. 

Reciclabilidade: Baixa a média. 

É biodegradável? Não.

VIDRO 

Origem: Sílica. 

É renovável? Não. 

Principais impactos: Gasto de energia. 

É infinitamente reciclável? Sim. 

Reciclabilidade: Baixa a média. 

É biodegradável? Não.

PAPELÃO 

Origem: Monocultura de eucalipto. 

É renovável? Sim. 

Principais impactos: Exaustão do solo, contaminação de rios e lençol freático por pesticidas, alto consumo de água. 

É infinitamente reciclável? Não. 

Reciclabilidade: Média.

É biodegradável? Sim.

Você conseguiu perceber que a produção dos materiais deixam um impacto na natureza? Por isso é tão importante gerarmos uma cadeia que permita o reuso e aumente o ciclo de vida desses recursos explorados. Ao separar os resíduos corretamente, evitamos que sejam jogados em lixões ou aterros sanitários. Separar o material limpo do sujo, pode ser mais importante do que você imaginava! 

A melhor forma de lidar com o resíduo

Quando falamos do ciclo de vida de um material, estamos pensando na forma como a sua forma “residual” será reaproveitada, desde quando ele é projetado até a sua descontinuidade. 

Uma das formas de destinar corretamente os resíduos é pela reciclagem. A reciclagem transforma os resíduos sólidos mudando suas propriedades e transformando-os em insumos ou novos produtos.

Agora que você percebeu que sua reutilização é possível é necessário se atentar para que este material seja separado por tipo, e assim permitir a sua destinação adequada e recompra para outros fins. 

Apesar de estarmos acostumados a pensar no resíduo apenas na sua forma sólida, eles podem ser encontrados também na forma líquida, como efluentes, e na forma gasosa, por exemplo, em processos industriais que formam gases e vapores. 

Independente do seu estado físico o resíduo normalmente pode ser reutilizado e tratado para novas finalidades. Por exemplo, os materiais recicláveis sólidos comuns (como plástico, metal, vidro, etc) podem ser reutilizados em cadeias industriais para retornar novamente como um novo bem de consumo. Já os resíduos em estado líquido e gasoso podem ser reutilizados para produção de energia, por exemplo. 

Para você não ficar com dúvidas sobre como separar corretamente o seu resíduo separamos 6 Principais Dicas Para o Descarte de Resíduos.

Como sair do discurso e agir

A melhor forma de lidar com o resíduo é realizando a destinação adequada e garantindo que ele será reciclado. Se você mora em um condomínio, veja se há um programa de coleta seletiva em funcionamento. Outra opção é entregar os resíduos domésticos em pontos de entrega voluntária, também conhecidos como Ecopontos. Lá costumam receber quase todos os tipos de materiais que podem ser reciclados, inclusive os mais “problemáticos” como lâmpadas, pilhas, baterias e eletrônicos.

Na instituição em que você trabalha verifique se há um programa de sustentabilidade e ações de valorização do meio ambiente. Há diversas formas de as empresas colaborarem. Entre as mais comuns estão: os programas de gestão de resíduos sólidos e reciclagem, investimento em ações de responsabilidade social, consumo consciente de energia e água, adoção de processos de produção mais limpos e definição de metas para redução de emissão de carbono.

O trabalho da  Valora é justamente trazer um novo olhar de valorização dos resíduos recicláveis e sustentabilidade. Por isso, atuamos em toda cadeia da reciclagem. 

Nós acreditamos que é possível:

  • impactar positivamente o meio ambiente 
  • realizar o descarte correto dos resíduos sólidos recicláveis 
  • e valorizar as ações das pessoas envolvidas no processo. 

Por isso, desenvolvemos projetos específicos às necessidades e metas estabelecidas dentro das empresas em temas de sustentabilidade e ESG como Compensação ambiental, Valorização de Resíduos, Coleta Seletiva, Selos de Sustentabilidade, Logística Reversa e Economia Circular. 

Quer sair do discurso e ter uma ação concreta? Entre em contato conosco!

Lixo eletrônico: o que é e onde descartar para reciclar.

Celulares, tablets, notebooks e eletrodomésticos. Esses são os produtos que, quando sem uso, se enquadram como E-lixo, ou lixo eletrônico. Os produtos de lixo eletrônico são um desafio quando o assunto é o meio ambiente. Isso porque, se não forem descartados de maneira correta, esses materiais podem provocar sérios danos ambientais.

O que é lixo eletrônico?

Lixo eletrônico, Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) ou e-lixo são termos utilizados para se referir a todos os equipamentos elétricos e eletrônicos, suas partes e acessórios que foram descartados por seus proprietários, sem a intenção de reuso, segundo a Ecycle.

Na lista de equipamentos eletrônicos de uso doméstico, temos:

  • celulares
  • computadores
  • ferro de passar
  • secador de cabelo e chapinha
  • sanduicheiras e torradeiras
  • TVs e DVDs
  • geladeiras
  • máquinas de lavar roupa
  • máquinas de lavar louça
  • controles remoto
  • aparelho de som 
  • fones de ouvido

Estes e outros tipos de equipamentos podem se enquadrar ao e-lixo que você tem em casa. No entanto, os equipamentos eletrônicos de uso corporativo também devem ser descartados adequadamente pelas empresas, que são responsáveis pela gestão de todos os resíduos gerados em sua operação.

O boom do e-lixo

Há um fenômeno chamado obsolescência programada que contribui significativamente para o aumento do e-lixo. O avanço das tecnologias faz com que novos aparelhos sejam lançados a partir de novas tendências e geram um processo planejado que leva o consumidor a substituir seus equipamentos eletrônicos sem necessidade, gerando um volume cada vez maior de lixo eletrônico.

Este aumento de volume pode causar diversos impactos ambientais e para a saúde humana se descartado de maneira incorreta. A Ecycle analisou o relatório The Global E-Waste Monitor, produzido pela ONU em 2017, e levantou que o Brasil produz em média 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano. No mundo, foram gerados o equivalente a 4,5 mil Torres Eiffel de lixo eletrônico (44,7 milhões de toneladas) nesse mesmo ano! Assustador né?

Em razão disso, o lixo eletrônico, sempre está em pauta nos mais importantes congressos ambientais e econômicos. O Fórum Econômico Mundial de 2019, que ocorreu em Davos, na Suíça, reuniu uma comissão das Nações Unidas (ONU) que alertou sobre o descarte eletrônico, considerado um problema grave e crescente que ameaça populações e o meio ambiente.

Por que é um problema?

Segundo o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), cerca de 70% dos metais pesados encontrados em lixões e aterros sanitários controlados são provenientes de equipamentos eletrônicos descartados incorretamente.

Os equipamentos eletrônicos e elétricos, como placas de computadores ou televisores e geladeiras, são lixos que poluem muito por conter metais pesados em sua composição, como cádmio, níquel e mercúrio. Essas substâncias são cancerígenas e altamente nocivas aos seres humanos e animais. 

Com o aumento do consumo de eletrônicos nos últimos anos é urgente atuar de forma controlada na destinação de milhões de smartphones, geladeiras, TVs, micro-ondas e monitores descartados no planeta.

Onde descartar?

Quer destinar seu e-lixo corretamente? O Movimento Recicla Sampa mostra os pontos de descarte mais próximos à você na capital paulista, basta clicar aqui.

Alguns parques da cidade de São Paulo também recebem este tipo de material para destiná-los a cooperativas e projetos que fazem uso do material. Veja a lista de locais com posto de coleta de material eletrônico em cada zona:

  • Zona Sul: Parque Ibirapuera, Independência, Chuvisco, Parque Lina e Paulo Raia, Parque Burle Marx.
  • Zona Oeste: Parque Trianon, Parque Prefeito Mário Covas e Parque do Povo.
  • Zona Leste: Parque do Piqueri e Parque do Carmo.
  • Zona Central: Parque Buenos Aires, Parque da Aclimação, Sede da Prefeitura, Sede da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA).
  • Zona Norte: Parque Vila Guilherme (Trote).

Lojas da operadora Vivo também recebem o material em lixeiras que estão identificadas para o descarte de resíduo eletrônico. Qualquer pessoa, sendo consumidor ou não, pode deixar nesses locais seus cabos, celulares, baterias e carregadores que não servem mais para uso. Clientes dos serviços banda larga e TV por assinatura também podem levar itens como modem/roteador e decodificadores. Neste caso, a pessoa deve preencher um Termo de Devolução.

Você também pode procurar postos de descarte no mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle. Por lá é possível encontrar o ponto mais próximo ao seu endereço, mesmo que você não esteja na cidade de São Paulo. É recomendado apenas ligar para o ponto de coleta antes de ir ao local, para verificar se este serviço está disponível.

Algumas cidades contam com movimentos de ONGs e Associações que fazem programas de coleta destes materiais também. Em São Paulo a Associação dos Amigos de Altos de Pinheiros (SAAP) é parceira da Valora e realiza atividades de coleta destes resíduos no dia Mundial da Limpeza e em outras datas programadas. Fale com a nossa equipe caso tenha alguma dúvida sobre como destinar corretamente seus resíduos.

Benefícios da reciclagem do e-lixo

Quando descartados corretamente, os equipamentos são encaminhados para empresas que desmontam estes equipamentos e reciclam os materiais que fazem parte do Resíduo Eletrônico. Os eletrônicos são formados por peças feitas de:

  • plástico
  • vidro 
  • metal
  • além de outras substâncias. 

Isso significa que praticamente 100% do aparelho pode ser reciclado. O lixo eletrônico tem potencial de transformação e pode até ser lucrativo para as empresas fabricantes. Quando manejados corretamente, esses resíduos podem ganhar vida nova, gerando faturamento para as geradoras. 

Vale ressaltar que dentro de equipamentos eletroeletrônicos jogados no lixo são encontradas matérias-primas preciosas, como ouro, prata, paládio, cobre e alumínio. Isso significa que a extração desses metais pode ser evitada ao reciclar ou reaproveitar esses produtos.

Além disso, a relação entre lixo eletrônico e logística reversa é fundamental para poupar o meio ambiente, evitando a contaminação de solos, mananciais e o surgimento de doenças.

A Valora trabalha com Projetos de Sustentabilidade personalizados para atender empresas e condomínios que precisam descartar corretamente os resíduos, ou atender leis específicas referente ao descarte. Entre em contato para entendermos a sua necessidade! A nossa equipe irá estudar como estruturar uma operação, vinculada a reciclagem, para atender sua necessidade e os impactos positivos serão entregues de acordo com os indicadores alvo do projeto!

 

Fontes: G1 Globo; eCycle; Recicla Sampa 

 

 

5 DICAS PARA COMBATER AS QUEIMADAS E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Vamos falar do fogo?

Todo ano nos deparamos com as notícias de queimadas e desastres causados pelo fogo na natureza. Essa atividade pode ser muito danosa para o meio ambiente, por que libera gases que provocam o efeito estufa e de quebra ainda geram mal estar e problemas de saúde na sociedade. Nos últimos anos as queimadas aumentaram ainda mais e por isso queremos te contar por que você pode ajudar e o que pode fazer para combater e diminuir os impactos delas nas mudanças climáticas. 

Desde 1985 até 2020 registramos uma quantidade de incêndios e queimadas que equivalem a um espaço maior que a Inglaterra, ou seja, em 36 anos queimamos o equivalente a um país europeu, segundo a Menos Um Lixo. Quase 20% do Brasil já se perdeu nas chamas e a Amazônia e o Cerrado são os biomas que mais são afetados por esses incêndios. É o que diz um estudo do MapBiomas. E o fato mais impressionante é que 61% das queimadas que ocorreram nesses biomas, não foram queimadas isoladas de um evento inesperado, ou seja, ainda falta muita fiscalização e cumprimento de leis que protejam nossa natureza. 

Recentemente com a divulgação dos resultados do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e de outros estudos, o Brasil deve se preocupar, e muito, com as queimadas. Os efeitos do fogo em áreas naturais de floresta nativa são quase irreversíveis, e perdemos o habitat de diversas espécies que podem existir apenas aqui, por conta dessa atividade. Esse é um dano irreparável e que nós, como sociedade, podemos tratar com mais cuidado. Aqui iremos te mostrar como você pode ajudar. 

A relação com o aquecimento global

Além do impacto local momentâneo, causado pelas cinzas e fumaça, os dados sobre incêndios são preocupantes porque quando as florestas queimam, gás carbônico e metano são liberados na atmosfera. Estes gases contribuem para o aquecimento global e podem mudar o clima. E nós já sabemos que se não conseguirmos frear a crise climática teremos um impacto que vai muito além da variação de temperaturas: teremos um risco para a própria manutenção da vida na Terra. 

Recentemente compartilhamos o novo estudo que afirma que a sociedade caminha para o colapso no ano de 2040. Isso significa que até lá não suportaremos o crescimento populacional devido à pressão dos dos gerada sobre os recursos naturais e energéticos, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico. Por isso, o assunto do combate à Crise Climática é um assunto para ontem. 

Já estamos atrasados na tentativa de reverter este relógio e por isso devemos pressionar as políticas públicas e o mercado para que se adequem tanto na fiscalização, quanto na criação de novas leis e práticas empresariais ambientalmente seguras. 

Os principais problemas que poderemos ter com o agravamento da crise climática são:

  • perda da biodiversidade
  • períodos de inundações e estiagens extremas
  • insegurança alimentar
  • aumento da mortalidade

Sabemos que toda atividade antrópica (feita pelo homem) pode gerar um impacto na natureza. Demos inclusive um nome para isso: é nossa pegada ambiental. Neutralizar a pegada ambiental é fundamental para gerarmos uma cadeia de eventos que possa compensar todo esse estrago que causamos nos nossos ecossistemas e garantir nossa sobrevivência no planeta, para além de 2040.

Então o que fazer?

Pensando nisso, juntamos dicas práticas de como ajudar a combater as queimadas e influenciar positivamente na alteração do clima.

1.Nunca ateie fogo propositalmente.

 Infelizmente, o óbvio precisa ser dito. Ainda temos diversos incêndios causados por práticas que podem ser evitadas, é o caso dos incêndios ocasionados por balões, ou pela queima de lixo e folhagens. Além da atividade ser crime ambiental  (Lei Federal nº 9605/98), ela pode ser muito perigosa e danosa. Os moradores de regiões próximas às queimadas podem sofrer com o cheiro e com a fuligem e até ter problemas respiratórios. Portanto, não brinque com fogo. 

2.Faça a gestão correta dos resíduos. 

Os incêndios que não começam por atividades humanas podem começar naturalmente em terrenos que contém objetos inflamáveis ou mal cuidados. É o caso de terrenos baldios que juntam mato muito alto e seco, ou lixo depositado de maneira irregular. Por isso, todo proprietário de terreno deve manter sua propriedade limpa e nunca queimar o lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação. Este tipo de material deve ser destinado para o local certo, e não queimado. Fale com a nossa equipe se precisar de descarte adequado aos seus resíduos! 

3.Não jogue bituca de cigarro no meio ambiente. 

A melhor orientação caso você seja fumante é procurar os pontos com coletores ou bituqueiras para descarte correto, ou então as lixeiras comuns. Antes de descartar, é importante apagar a bituca, para não correr o risco de provocar um incêndio caso a ponta do cigarro acesa entre em contato com algum material inflamável. Outra alternativa é carregar o próprio cinzeiro portátil. No site do ReciclaSampa é possível ter mais informações sobre as essas embalagens portáteis e sobre a reciclagem e o pós uso de bitucas. 

4. Seja responsável mesmo enquanto estiver descansando.

Em viagens tenha muito cuidado na hora de acender fogueiras, lareiras, velas, lamparinas e lampiões. Só acenda o fogo enquanto você puder monitorá-lo. Quando for deixar o local, certifique-se de que as brasas já foram todas apagadas. Além disso, quando sair para as práticas turistas em caminhadas e trilhas nunca deixe o resíduo do seu consumo na natureza. Alguns locais podem não ter infraestrutura para recolhimento do resíduo, então é fundamental que você o carregue de volta e por fim destine num ponto de entrega (PEV). Como já dissemos, o lixo pode ser muito inflamável e contribuir para as queimadas se alastrarem. 

5.Repense o que você consome

Procure conhecer a origem e a cadeia produtiva dos itens que pretende consumir para escolher opções mais sustentáveis. Dentre as atividades potencialmente causadoras das queimadas está o avanço de campos para agropecuária. Por isso, verifique se as marcas e produtos que você consome possuem relação com esse tipo de atividade. Diminuir o consumo de carne, comprar produtos com selos de sustentabilidade e optar por consumir de produtores locais e certificados podem ser formas indiretas de contribuir também. 

Como compensar os efeitos das queimadas

Por fim, se você se encontrar numa situação em que um incêndio já se iniciou procure por ajuda rapidamente. Quanto antes o combate começar, maior a chance de o fogo não se espalhar descontroladamente. Para isso basta acionar o Corpo de Bombeiros Militar pelo fone 193 ou a Defesa Civil no fone 199, manter-se calmo e informar a localização exata ou um ou mais pontos de referência para que as equipes encontrem o local de forma mais rápida.

Por aqui, trabalhamos muito para oferecer soluções que vão de encontro a todos esses contratempos. Na Valora queremos te ajudar a gerar um impacto positivo. Por isso, criamos uma metodologia capaz de ajudar a neutralizar as emissões de Carbono de forma inovadora: através do resíduo! 

Quando se trata de mudanças climáticas, acreditamos nas múltiplas formas de atuar sobre ela. Se você ou sua empresa tem essa necessidade no DNA, fale com a nossa equipe! Te ajudaremos a calcular o quanto de CO2 poderá ser neutralizado a partir da reciclagem de resíduos.

O que são ODS? 5 Principais Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Os ODS são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.

Os ODS ou Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são também conhecidos como Agenda 2030. Ela é composta por 17 objetivos que foram estabelecidos pela ONU – Organização das Nações Unidas, em setembro de 2015. Em sua elaboração participaram 193 países membros da ONU, e propuseram 169 metas cujos pilares principais são a erradicação da pobreza e promoção de vida digna, respeitando os limites de recarga da Terra. 

Ao unirmos o tripé do social, econômico e ambiental fica mais viável e tangível alcançar os objetivos até o prazo estipulado. São os ODS:

Dentre eles, a Valora atua diretamente com:

 

ODS 3 Saúde e bem estar, garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades: 

Submetas:

3.9: Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo.

Quando realizamos a implementação da coleta seletiva no local, organizamos e oferecemos educação ambiental para os funcionários e/ou moradores do local (quando em condomínios). Uma vez que as pessoas realizam a limpeza de seus resíduos antes do descarte, ocorre a eliminação dos insetos e roedores que poderiam estar presentes no local, eliminando vetores de doenças promovendo maior bem estar e saúde às pessoas do local. 

Ao realizar a separação dos resíduos e destinar para cooperativas, também diminuímos a quantidade de resíduos que iriam para aterros ou ainda lixões, este último, mesmo não sendo legal, ainda existe.

 

ODS 8 Trabalho decente e crescimento econômico, promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos: 

Submetas:

8.3: Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros.

8.4: Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis.

8.8: Proteger os direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e pessoas em empregos precários.

Através das parcerias com cooperativas, fomentamos o trabalho dos cooperados, promovendo a continuação e o aumento dos postos de trabalho existentes por causa do aumento da oferta de materiais recicláveis.

ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis, tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis: 

Submetas:

11.6: Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros.

Com a coleta de materiais recicláveis retiramos toneladas de massa de resíduos sólidos que seriam encaminhados para aterros sanitários e perderiam todo o seu valor, bem como teriam o seu ciclo de vida encerrado ali.

ODS 12 Consumo e Produção Responsáveis, assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis: 

Submetas:  

12.5: Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.

12.6: Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios.

Em parcerias com empresas, realizamos a neutralização das embalagens a partir do momento da venda com o método de blockchain, rastreamento seguro. 

ODS 13 Ação Contra a Mudança Global do Clima, tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos: 

Submetas:

13.3: Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima

A Valora também é capaz de neutralizar as emissões de Carbono de forma inovadora, através do resíduo! Com cálculos de engenharia, a Valora Coin e o blockchain é possível.

 

 

 

Referências:

Agenda 2030. A Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Disponível em: <http://www.agenda2030.com.br/sobre/>. Acesso em: 18 ago 2021.

Politize! ONU: o que é a Organização das Nações Unidas? julho de 2017. Disponível em: <https://www.politize.com.br/onu-organizacao-das-nacoes-unidas/>. Acesso em: 20 ago 2021.

Novo estudo afirma que sociedade caminha para colapso no ano de 2040

Agora, um novo estudo realizado por Gaya Herrington, diretora no Klynveld Peat Marwick Goerdeler (KPMG), uma das maiores empresas de contabilidade do mundo, examinou como estamos nos saindo como sociedade e confirmou que o tempo está próximo: o colapso deve chegar em 2040, diz a pesquisa, publicada no fim de 2020 na revista científica Journal of Industrial Ecology.

A previsão de 1972 é um aviso que consiste em vários fatores e riscos de colapso da civilização industrial. Os dados do modelo World3 do MIT, publicado pelo Clube de Roma com o título “Os Limites do Crescimento”, evidenciam aspectos negativos da sociedade. O relatório trata de problemas cruciais para o desenvolvimento no futuro — como energia, poluição, saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional. A publicação vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.

Com o auxílio de modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição — mesmo tendo em conta o avanço tecnológico.

Em 1972, a previsão chamou a atenção de especialistas e líderes do setor, mas causou interpretações errôneas com base nos dados apresentados. Embora o andamento da previsão do MIT seja amplamente aceito, ainda é criticado por céticos.

Herrington realizou uma atualização do relatório e, infelizmente, as evidências mostram que continuamos dentro do cronograma para a devastação econômica e social. A executiva, que é conselheira do Clube de Roma, conduziu a análise exclusivamente como parte de sua dissertação de mestrado na Universidade de Harvard.

Com o título “Update to Limits to Growth: Comparing the World3 Model with Empirical Data” (atualizações para os limites do crescimento: comparando o modelo World3 com dados empíricos), o estudo mostra a projeção industrial de nossa civilização global em direção ao crescimento econômico decadente na próxima década — e o colapso de nossa sociedade em 2040. Herrington conduziu a pesquisa como um projeto pessoal, examinando a precisão da previsão do MIT quanto ao tempo.

Segundo o estudo, o modelo World3 do MIT ainda se encaixa nos dados recentes. Muitos estudiosos já tentaram conduzir a mesma análise e descobriram que a conclusão do colapso social se correlaciona com os desenvolvimentos do mundo real. A atualização dos limites de crescimento foi analisada a partir de dez dados diversos — incluindo taxas de fertilidade e mortalidade, bem-estar humano, população, pegada ecológica, recursos não renováveis, produção de alimentos, serviços e poluição.

Herrington, no entanto, enfatizou que embora o modelo MIT World3 mostre impacto social do crescimento econômico e industrial, ele não tem o objetivo de assustar as pessoas e não se traduz na extinção da humanidade, mas sim que “o crescimento econômico e industrial irá parar e, em seguida, declinar, o que afetará a produção de alimentos e os padrões de vida”. O novo estudo pode servir como aviso.

 

Janela de oportunidade

Para a pesquisadora, a atividade humana pode ser regenerativa e nossas capacidades produtivas podem ser transformadas, criando um mundo cheio de oportunidades que também seja sustentável. Segundo ela, precisamos de uma abordagem tão determinada para a crise ambiental quanto a realizada por cientistas do mundo todo contra a covid-19. “As mudanças necessárias não serão fáceis e representam desafios de transição, mas um futuro sustentável e inclusivo ainda é possível”, disse Herrington.

Os dados disponíveis sugerem que o que decidirmos nos próximos dez anos determinará o destino de longo prazo da civilização humana. Embora as probabilidades sejam mínimas, Herrington apontou para um “rápido aumento” nas prioridades ambientais, sociais e de boa governança como base para otimismo — sinalizando a mudança de pensamento que está ocorrendo tanto nos governos quanto nas empresas. Mas precisamos agir rápido.

Artigo: TecMundo