Investimentos ESG: lucratividade e responsabilidade no presente
Uma empresa socialmente responsável é aquela que age de acordo com as melhores práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) em toda a sua cadeia de produção. Ela assume a responsabilidade social e ambiental pelo seu entorno, pelas famílias representadas por seus colaboradores e repensa com frequência seus processos para que eles interfiram cada vez menos no ecossistema do planeta. Mais do que isso, busca reverter os impactos causados à sociedade e ao meio ambiente provocados pela mentalidade de exploração e faz isso enquanto gera lucro para seus acionistas e investidores.
Você conhece alguma empresa assim? Se ficou difícil identificar uma que reúna todas essas características é porque, de fato, ela ainda não existe. Esse é um modelo, uma aspiração, um ideal que de quinze anos para cá – e intensificado durante a pandemia – vem provocando marcas de capital aberto do mundo inteiro a se transformarem de dentro para fora. Não apenas para fortalecer sua reputação, como por uma questão de sobrevivência, para se tornarem mais sustentáveis e competitivas no mundo dos investimentos.
Cada vez mais sustentabilidade e competitividade estão andando de mãos dadas e essa é uma tendência que veio para ficar. Números divulgados pelo relatório “ESG de A a Z – tudo o que você precisa saber sobre o tema”, da XP Investimentos, mostram que globalmente mais de US$ 35,3 trilhões em investimentos são administrados por fundos institucionais com estratégias sustentáveis, o que representa 36% do total de ativos sob gestão AuM (do inglês Asset Under Management) no mundo. Só na Europa são US$ 14 trilhões e nos Estados Unidos representa 25% de todos os investimentos AuM. “É uma questão de combinar lucro com propósito. A pandemia tornou evidente o fato de que investimentos ESG não vêm com um custo, pelo contrário, colocam os investimentos tradicionais à prova e, em alguns casos, aumentam os retornos, ao mesmo tempo em que ajudam a moldar um futuro melhor, pensando sobre o papel dos investidores na geração de resultados no mundo real”, afirma a publicação.
De fato, cada vez mais investidores estão interessados no tema e esperam alocar seus recursos em empresas com práticas ESG consistentes. Para se ter ideia, a pesquisa Global Consumer Pulse, divulgada em reportagem da VC S/A, mostra que 83% dos pesquisados afirmam comprar de marcas que se posicionam “de acordo com as pautas e propósitos que se alinham com seus valores pessoais”. E isso é tão importante que, ainda segundo a publicação, marcas que se mantêm neutras diante das grandes pautas da sociedade são simplesmente dispensadas.
ESG não é modismo e veio para ficar. Assim, as empresas que mais rapidamente se adaptarem às demandas crescentes por práticas comprovadamente sustentáveis ganharão mercado e trarão mais rentabilidade e propósito para seus investidores. “As empresas do passado eram valorizadas apenas pela capacidade de gerar lucro, mas isso acabou. Apenas aqueles que assumirem responsabilidade pelos que estão ao seu redor e buscarem entregar valor para todos que fazem parte do seu ecossistema estarão aptos a competir de verdade e a entregar resultados consistentes em longo prazo de forma responsável”, afirma Guilherme Bechimol, sócio-fundador da XP Investimentos.
Investir com propósito e lucratividade é para hoje

Se você deseja investir em um ativo ESG que apresenta alta rentabilidade com responsabilidade social, nossa recomendação é Trend ESG Global FI MM. O produto segue estratégia indexada e investe em três fundos internacionais listados em bolsa (ETFs), geridos pela BlackRock, focados no investimento best in class, ou seja, a seleção das empresas com as melhores práticas ESG de cada setor.














Qualquer empresa que gere resíduo no pós consumo pode e deve realizar esse tipo de impacto positivo, desde que esses não sejam resíduos considerados perigosos, como infectantes, perfurocortantes, inflamáveis, entre outros. Esse tipo de material possui um descarte adequado de acordo com sua classificação.
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