CONHECENDO O TIME VALORA: ÁREA DE OPERAÇÕES

A equipe Valora cedeu entrevistas em parceria com o Eco Bagagens junto do Rogerio Naressi e seu time e decidimos compartilhar por aqui com vocês também! Essa foi a entrevista que a Rafaela Ferrari da área de Operações da Valora deu!

ENTREVISTA ÁREA DE OPERAÇÕES

Rogério: O que seria a área de operações?

Rafaela: Nossa operação envolve os processos de implementação, engajamento do morador, equipe de limpeza e coleta dos materiais recicláveis. Na implementação realizamos a adequação da infraestrutura, como instalação de coletores para descarte de pilhas, óleo e vidro, placas de identificação, contêineres para reciclável e organização da sala de resíduos com Big Bags. 

O engajamento envolve o treinamento dos moradores e da equipe de limpeza. O treinamento do morador é feito inicialmente de forma online, com dia e horário estipulado, durante uma hora, normalmente período noturno, para mais comodidade aos moradores. Realizamos também o treinamento porta a porta, onde entregamos um flyer com dicas para facilitar a separação do resíduos para o morador. O treinamento da equipe de limpeza é presencial, onde passamos a importância da separação do resíduo e como eles como equipe podem nos ajudar. Além de vídeos e posts semanais com dicas e informações para melhorar a qualidade do descarte desses resíduos. Para intensificar o nosso engajamento disponibilizamos o nosso APP de cashback, onde o morador e colaborador pode trocar por benefícios de lojas parceiras.

Por fim, depois desses processos começamos a coleta dos materiais recicláveis A coleta é feita pela nossa equipe de logística, que normalmente é formada por um motorista e dois ajudantes. Eles são responsáveis por recolher os sacos de dentro dos Big Bags e levar para as nossas cooperativas parceiras, onde todo material é doado. Dessa forma contribuímos com a renda dos cooperados e das suas famílias.

Rogério: Como é feita a coleta dos recicláveis?

Rafa: Coletamos os recicláveis em sacos, acomodando-os em Big Bags, que são levadas as nossas cooperativas parceiras e todo o material é doado.

Rogério: Como podemos saber a qualidade do resíduo coletado?

Rafa: Conseguimos verificar a qualidade do resíduo coletado, pela nossa equipe de logística, com reportes diários de cada coleta realizada e também pelo feedback da cooperativa.

Rogério: Quais são os processos de engajamento para separação do resíduo?

Rafaela: Possuímos o treinamento online e porta a porta ao morador e o treinamento presencial para a equipe de limpeza. Enviamos vídeos e posts semanais com dicas e informações para estimular a limpeza e separação correta dos resíduos e com isso melhorar a qualidade do descarte. E para intensificar o nosso engajamento disponibilizamos o nosso APP de cashback, onde o morador e colaborador pode trocar por benefícios de lojas parceiras.

O TIME VALORA: ÁREA DE LOGÍSTICA REVERSA

A equipe Valora cedeu entrevistas em parceria com o Eco Bagagens junto do Rogerio Naressi e seu time e decidimos compartilhar por aqui com vocês também! Essa entrevista foi cedida pela Carolina Basilio do setor de Logística Reversa da Valora!

ENTREVISTA ÁREA DE LOGÍSTICA REVERSA

Rogério: Poderia falar um pouco sobre você e como é sua atuação na Valora?

Carolina Basílio: Olá Rogério, me chamo Carolina Basilio, sou gestora ambiental por formação e hoje atuo na área de Novos Negócios e Parcerias na Valora, principalmente no que se diz respeito ao crédito de logística reversa e gestão de recicláveis em grandes geradores. Aqui, podemos contribuir com o crescimento socioambiental não só de São Paulo, mas de outros estados do país.

Rogério: Carolina, você mencionou que trabalha com o crédito de logística reversa, mas, o que é isso?

Carolina Basílio:  Boa pergunta, e para que eu explique o que é o crédito de logística reversa, preciso falar um pouco sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde ele está inserido. A PNRS foi promulgada em 2010, trazendo um conjunto de ações que devem ser realizadas para promover um melhor desenvolvimento socioeconômico no que diz respeito aos resíduos sólidos no país, ainda que cada estado possua suas próprias diretrizes acerca dos resíduos.

E uma das diretrizes  que constam na PNRS é a da Logística Reversa, em que fabricantes de produtos possuem a responsabilidade de dar uma destinação adequada a pelo menos 22% das embalagens no pós-consumo. Dentro desse escopo, uma das opções que existem para facilitar a logística reversa das embalagens para o fabricante é a adoção do “sistema de compensação” ou “impacto positivo das embalagens”, conhecido como crédito de logística reversa.

Todos os recicláveis que são vendidos geram notas fiscais e estas são o lastro do crédito. Isto é, o peso equivalente declarado em nota, em toneladas, corresponde a quantidade de créditos disponíveis para comercialização, de acordo com a classificação do material (plástico, papel, metal e vidro)

Existem várias soluções no mercado, a Valora utiliza a Central de Custódia que foi a única forma que encontramos para garantir a unicidade da massa compensada, a colidência entre as notas fiscais e, portanto, certificarmos que estamos promovendo a adicionalidade/novos fluxos de materiais recicláveis ingressando na cadeia. 

Outro diferencial, além de assegurar a adicionalidade, é que sempre repassamos 100% do valor do crédito para as nossas cooperativas parceiras, não impactando na renda delas.

Rogério: Apenas grandes empresas devem compensar seus resíduos?

Carolina Basílio: Qualquer empresa que gere resíduo no pós consumo pode e deve realizar esse tipo de impacto positivo, desde que esses não sejam resíduos considerados perigosos, como infectantes, perfurocortantes, inflamáveis, entre outros. Esse tipo de material possui um descarte adequado de acordo com sua classificação. 

Rogério: Você também havia mencionado os grandes geradores, quem são eles?

Carolina Basílio: Aqui em São Paulo, todos aqueles que produzam mais de 200 litros de resíduo por dia são considerados grandes geradores, posso dar como exemplo lojas de departamento, lojas de vestuário, supermercados, hortifrutis, e outros comércios.. 

Para cumprir com a legislação  é necessário contratar uma empresa particular que faça a coleta e a destinação de todo o resíduo, uma vez que ultrapassados os 200 l, a coleta já não é mais de responsabilidade pública.

O que vemos no mercado é que, por contratar uma coleta única, a reciclagem acaba não sendo promovida, já que todos os resíduos acabam sendo misturados e enviados a aterros. Outro ponto é que, normalmente, o modelo de tarifa é baseado no volume. Sendo assim, a Valora trouxe uma solução que, ajuda o cliente a ser mais sustentável, dá mais transparência e potencialmente mais vantajosa financeiramente, de menor preço, uma vez que cobramos pelo peso efetivamente coletado e destinado !

Rogério: Obrigado Carolina!

O TIME VALORA: EM QUE PÉ ESTAMOS?

Essa semana foi de gravação por aqui! A equipe Valora cedeu entrevistas em parceria com o Eco Bagagens junto do Rogerio Naressi e seu time e decidimos compartilhar por aqui com vocês também! Essa foi a entrevista que o sócio fundador Flávio Salsoni cedeu contando um pouco sobre em que pé a Valora se encontra!

 

ENTREVISTA VALORA: “EM QUE PÉ ESTAMOS?”

 Rogério: Poderia falar em qual estágio está a Valora ?

Flávio Salsoni: Estamos numa fase de investimentos: Caminhão, Galpão MVP, equipe, treinamentos e tecnologia (blockchain usado no Valora Coin, nossa moeda verde). Também diversificamos nosso portifólio: Consolidamos nossos contratos de PA e criamos novos serviços como o PA para Grandes Geradores, o ValoraCoin e Operador Logístico, (aparas, garrafas e cápsulas de café).

 Rogério: Como vocês veem esse mercado de ESG ?

Flávio Salsoni: Há muitas oportunidades e empresas engajadas  com necessidades claras, como o atendimento a PNRS, lei da logística reversa, empresas  que assumiram metas ESG, como redução de emissão de GEE, CO2, consumo de água, energia, redução de embalagens. Em todas essas frentes a Valora atua. Dizemos que “ajudamos as empresas e as pessoas a cumprirem metas”. Se você tem uma meta ESG, a Valora consegue te ajudar através da valorização dos resíduos recicláveis.

Rogério: Como é inovar em um mercado tão informal.

Flávio Salsoni: O primeiro ponto foi estudar, analisar e mudar algumas coisas que não fazem sentido no Brasil. Por exemplo, a questão das típicas lixeiras separadas por cor/material (vidro, metal, plástico etc). Como tudo segue no mesmo caminhão misturado, não faz sentido separar esses materiais. Por exemplo, em nossos treinamentos e abordagens, simplificamos isso para atrair o engajamento das pessoas. Por exemplo, para as equipes de limpeza orientamos que se o lixo está pesado e com mal cheiro ele deve estar contaminado com material orgânico e deve ser descartado como Não reciclável. Para os moradores orientamos que se está limpo pode ser reciclável e se está sujo é Não reciclável.São dicas simples para iniciar e trazer as pessoas para um melhor descarte e minimizando o rejeito que normalmente segue para os aterros ou lixões.

Outro ponto que fomentamos é a migração de catadores para as cooperativas. Só essa movimentação triplicamos o rendimento mensal do catador.

E é claro a inovação tecnológica que chamamos de Valora Coin. Uma moeda verde. Empresas ou pessoas físicas que desejam impactar positivamente compram essa moeda e nós retiramos resíduos recicláveis de pontos (condomínios ou grande geradores) que hoje enviam os resíduos para os aterros (via serviço de coleta da prefeitura). Entregamos um token digital como as informações de data, hora, local de onde e para onde foram destinados os resíduos. As empresas usam isso em seus relatórios de sustentabilidade.

Minha mensagem final é que “Para que as mudanças aconteçam tem que investir !”.

O TIME VALORA: ÁREA COMERCIAL

Essa semana foi de gravação por aqui! A equipe Valora cedeu entrevistas em parceria com o Eco Bagagens junto do Rogerio Naressi e seu time e decidimos compartilhar por aqui com vocês também! A entrevista a seguir foi realizada com a Marcela Evangelista, do nosso time comercial. Para ver o programa na íntegra acesse nosso Instagram e fique por dentro das novidades!

ENTREVISTA COMERCIAL

Rogério: Bom dia Marcela, muito se discute sobre a dificuldade de implementar projetos de economia circular, como a Valora vê esta questão?

Marcela: Olá Rogério, muito obrigada! A questão da economia circular é um desafio e uma oportunidade para todas as empresas, pois ela pressupõe o retorno dos materiais de volta ao ciclo de produção. Nós atuamos diretamente neste ponto, como operador logístico em projetos de sustentabilidade voltados para gestão de resíduos recicláveis.

Rogério: Muito bom, pode me explicar melhor como a Valora tem trabalhado nesse contexto?

Marcela: A Valora atua basicamente  em 3 pilares de promoção da sustentabilidade e da economia circular: um viés que auxilia empresas e grandes geradores, como condomínios, a realizar a coleta seletiva corretamente através de um Plano de Assinatura. Um viés que promove a LR e divulga a sustentabilidade por meio do Selo Valora e um terceiro que busca o que chamamos de adicionalidade de massa, por meio da Valora Coin, a nossa moeda digital da sustentabilidade.

Rogério: Muito legal. O que é a Valora Coin?

Marcela: A Valora Coin é o que chamamos de um ativo digital. De maneira simples, é um registro em BlockChain de todo o processo de coleta e destinação dos resíduos recicláveis coletados pela Valora, onde registramos ponto de coleta, peso, data e hora de coleta e para qual cooperativa foi destinado. Com isso nos damos total visibilidade e transparência para empresas e pessoas sobre o impacto positivo que estão realizando. Esta é uma forma segura e auditável de se registrar todo o processo. Este tipo de projeto pode ser um investimento para empresas interessadas em cumprir metas ESG e projetos sustentáveis; por exemplo.

Rogério: Como as empresas ou pessoas fazem a aquisição deste Valora Coin?

Marcela:  Qualquer pessoa ou empresa que queira realizar um impacto positivo ou compensar sua atividade poderá adquirir o Valora Coin que está relacionado a massa de resíduos recicláveis que a Valora irá coletar. Vou te dar um exemplo… Hoje temos diversas empresas de bens de consumo e de embalagens preocupadas em cumprir com as práticas ESG, por exemplo com projetos para redução de plástico na natureza. Nós podemos ajudar empresas que buscam essa compensação por meio da Valora Coin. Nesse caso primeiro definimos qual o impacto que a empresa precisa cumprir, por exemplo recuperar 10 toneladas de embalagens plásticas. Em seguida definimos pontos de coleta que atualmente estão enviando os resíduos recicláveis para aterros sanitários em busca dessas 10 toneladas de material (impacto desejado). E por fim, atuamos como operadores logísticos com uma frota elétrica, coletando esse material na ponta da cadeia de consumo (em condomínios e GG) e destinando ele corretamente para a reciclagem.  O bacana é que também integramos a tecnologia nas nossas operações desenvolvendo um sistema na nuvem que otimiza as rotas feitas pelos nosso caminhão e que coleta dados como: peso, origem, data e destino final do resíduo coletado. Registramos esses dados no blockchain criando um token digital, que é a Valora Coin. É ela que comprova e assegura todo caminho que o resíduo percorreu e valida o processo garantindo que o impacto ambiental equivalente seja compensado.

Um segundo exemplo:  Imagina uma pessoa que mora em uma residência em um bairro onde não há coleta seletiva. Essa pessoa também não possui pontos próximos de descarte de recicláveis e não possui hoje uma forma de descartar seus resíduos de forma correta.  Uma alternativa para esse problemas seria comprando Valora Coins.  A Valora irá coletar e destinar os resíduos recicláveis que atualmente estão indo para o aterro, em uma outra cidade ou bairro, e destinar estes resíduos de forma correta. No final, a pessoa terá compensado a sua ação da mesma forma como se tivesse descartando os resíduos de forma adequada. É um conceito muito similar ao já realizado no setor de energia. O consumidor ou empresa em São Paulo compra energia solar sendo gerada no Piauí, por exemplo.

Rogério: Excelente, quero compensar meu resíduo!

Fiquem ligados que em breve postaremos mais entrevistas com outras pessoas do time Valora!

 

TIME VALORA: ÁREA DE MARKETING

Essa semana foi de gravação por aqui! A equipe Valora cedeu entrevistas em parceria com o Eco Bagagens junto do Rogerio Naressi e seu time e decidimos compartilhar por aqui com vocês também! E nada melhor do que começar com o Marketing, né? Um dos trabalhos mais importantes para a divulgação de nosso trabalho.

ENTREVISTA ÁREA DE MARKETING

Rogério: Bom dia Carol, tudo bem?

Carol: Olá Rogério, muito obrigada pelo espaço! Meu nome é Carolina Simões e sou da equipe de Marketing da Valora, uma cleantech de valorização de resíduos recicláveis e sustentabilidade, que tem como propósito uma causa socioambiental, valorizando o meio ambiente, as pessoas e empresas envolvidas no processo.

Rogério: Muito prazer! Carol, como o marketing da Valora tem impactado positivamente as pessoas?

Carol: Bom, nosso marketing visa primeiramente aproximar a Valora das pessoas que estão preocupadas e acima de tudo ENGAJADAS com causas sociais e também ambientais. Isso porque, valorizamos essas pessoas e trabalhamos diariamente para isso. Evitamos que muitos resíduos sejam destinados aos aterros. Realizamos um trabalho de educação socioambiental com treinamentos  juntos aos moradores e funcionários de empresas, com dicas no descarte correto dos resíduos, procurando aproveitar o máximo dos recicláveis e enviando para as cooperativas parceiras. Contribuindo também para a geração de novos postos de trabalho, já que os materiais que coletamos são 100% doados. 

A frente de marketing é dividida em principalmente duas: o marketing interno nos clientes visando o engajamento das pessoas envolvidas , e o marketing para as pessoas que nós chamamos de AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO, sejam eles executivos que trabalham em empresas interessadas em cumprir metas ESG e projetos sustentáveis, síndicos que queiram implementar a coleta seletiva, ou pessoas engajadas que querem impactar positivamente o planeta e que vão, através da Valora, encontrar um meio para isso.

Rogério: Muito bom! E você pode dar um exemplo?

Carol: Um exemplo foi uma ação que fizemos em parceria com a SAAP (Sociedade dos Amigos de Alto de Pinheiros) com o  Evento da Coleta de “Lixo” Eletrônico no Dia Mundial Da Limpeza em um sábado. Depois de grandes campanhas nas redes sociais e canais diversificados, reunimos os moradores do bairro de alto de pinheiros de São Paulo para levar lixo eletrônico, como tvs, celulares, eletrodomésticos quebrados e destiná-los de forma correta.  Foram mais de 270 famílias que participaram e 15 voluntários, somando um total de mais de 6 toneladas de materiais! Foi um evento muito lindo de promover e ainda mais de ver os resultados dele!

 

Outra campanha que fazemos muito importante é a de coleta de óleo, conseguindo salvar mais de um milhão de litros de água.

Um exemplo que não poderia deixar de citar aqui são os próprios posts que realizamos diariamente nas redes sociais, com conteúdos e dicas de sustentabilidade, esclarecimentos sobre o tema ESG e instruções sobre reciclagem, economia circular e temas ligados a isso. Inclusive, como um caso de sucesso e que pude ver muitas pessoas impactadas foi nosso e-book do guia de reciclagem. Nele tem detalhes da reciclagem, impactos gerados, indicadores ambientais como redução no consumo de água, energia, quantidades de árvores não desmatadas , geração de empregos entre outros. As pessoas interessadas podem baixar gratuitamente nas nossas redes sociais. Recebemos muitos feedbacks positivos, foi muito bom também!

Rogério: Muito legal Carol! Parabéns por todo o trabalho de vocês. Adorei conhecer mais sobre a Valora. Se você tivesse que deixar uma mensagem final, qual seria?

Carol: Dizendo em nome da Valora, acredito que minha mensagem final seja: “Acreditar em uma causa é louvável, mas investir nela faz com que as mudanças aconteçam!”.

Fiquem ligados que em breve postaremos mais entrevistas com outras pessoas do time Valora!

 

 

Tem muito dinheiro sendo aterrado, mas seu lixo não vale ouro! Capítulo 2: Catadores. Solução?

Não sei dizer a quanto tempo, mas desde que consigo me lembrar existe a figura dos catadores. Para muitos, além de ser a solução é um “ direito adquirido” quando o tema é a coleta de materiais reciclados.  No entanto, na prática, desde a PNRS de 2010, a qual oficializou a categoria, estamos nos mesmos índices observados no momento da aprovação de importante marco. 

Mas por que isso acontece e qual seria a solução?

O primeiro importante fato é que o dia tem 24h. Sendo assim, um catador não consegue aumentar tanto a sua produtividade devido a limitação de tempo.

Outro ponto importante é que cada pessoa tem um limite físico para carregar peso. Logo, o catador está condicionado a um limite de carga que ele consegue carregar.

Ainda no tema de carga, vale lembrar que nas carroças existe uma limitação de volume e peso que as mesmas conseguem transportar. Ou seja, quando somamos esses três fatores, não é difícil concluir que um catador, infelizmente, não vai conseguir aumentar muito sua renda. 

Mas, então, qual a solução? Não existe uma solução única, mas as associações, cooperativas ou empresas privadas sem dúvidas são estruturas jurídicas mais preparadas e com capacidade para oferecer as condições adequadas quando comparados com os catadores individualmente.

Se focarmos apenas nas cooperativas, basta comparar a renda média de um cooperado versus a de um catador no Brasil que já ilustra uma grande diferença. Abaixo podemos observar outros importantes aspectos:

Catador Cooperado
Sem nenhum tipo de benefício, garantia e péssimas condições de trabalho  Na maioria das vezes contam com EPIs, suportes operacionais, renda mínima, rede de apoio
Faça sol, chuva, vento, doença, tem que ir para rua para garantir o mínimo do dia Conseguem oferecer melhores condições de trabalho e não expõe os cooperados a intempéries
Sem margem de negociação na venda Pelo aumento de escala conseguem vender o material a um preço melhor
Renda: R$500-600 Renda: R$ 1.200-2500

Dito isso, os “favores” ao deixarem os catadores coletar o reciclável, acabam mantendo essas pessoas na situação de informalidade, baixa remuneração e sem perspectivas de melhoria de vida. E, apenas para comparar com o título da série, se seu lixo valesse ouro você não entregaria “de graça”!

A profissionalização e formalização do setor é de fundamental importância para criar uma indústria forte e de valor agregado para que os projetos consigam sair do papel e, consequentemente, aumentarmos os pífios índices de reciclagem no país.

Se não concordar com nada do que for dito e for chamar uma pessoa para coletar seus resíduos, pelo menos pague por isso! Essa renda extra é de fundamental importância para eles!

E por que tenho que pagar? Não é responsabilidade da empresa ou do poder público? Sim e não, precisamos de falar da responsabilidade compartilhada!

Fique atento ao próximo capítulo!

TUDO SOBRE O LIXO ORGÂNICO

O que fazer para reciclar o lixo orgânico

Você sabia que existem formas de reciclar o lixo orgânico? A compostagem e a biodigestão são os processos mais comuns para tratamento deste tipo de resíduo. Conheça a diferença entre os processos e veja como você pode otimizar a separação dos seus resíduos.

Nosso lixo normalmente pode ser separado em 3 frações. O lixo reciclável seco, o lixo reciclável úmido (também chamado de orgânico) e os rejeitos (também chamado de lixo comum). O lixo reciclável é todo material que pode ser reaproveitado de alguma forma após o seu descarte. Ou seja, são materiais que podem passar pelo processo de beneficiamento e retornar ao ciclo como matéria prima ou como material para segundo uso. 

Os tipos de lixo

Dentro da categoria de recicláveis secos estão os materiais que normalmente são enviados para coleta seletiva como: 

  • plástico, metal, papel e vidros. 

Estes materiais devem ser limpos após seu uso, e descartados separadamente para coleta seletiva para beneficiamento por cooperativas ou operadores privados que irão destinar esse material para a indústria da reciclagem. 

Fazem parte do lixo reciclável úmido todos os resíduos que têm origem animal ou vegetal como: 

  • restos de alimentos, folhas, galhos, sementes, restos de carne, ossos, entre outros. O lixo reciclável úmido é sempre biodegradável.  

Já o rejeito é todo resíduo que não é mais passível de reúso, e por isso deve ser descartado separadamente. É o caso de materiais como: 

  • papel higiênico, fezes de animais, e também aqueles que não são recicláveis como os panos multiuso, papel filme, embalagens engorduradas, fraldas e absorventes, bitucas de cigarro, luvas e máscaras de proteção.

Reciclagem dos resíduos

Para cada uma dessas frações há uma destinação mais adequada, pensando na forma menos impactante para a natureza. Sendo assim, o rejeito por não poder ser mais reutilizado, deve ser encaminhado para o aterro ou para incineração. 

O resíduo reciclável seco deve ser encaminhado para a coleta seletiva para passar pelo processo de reciclagem. Você pode inclusive contatar a nossa equipe, caso ainda não tenha um programa de coleta seletiva na sua empresa ou condomínio

Já o resíduo orgânico também pode passar por um processo de reciclagem por meio da compostagem ou da biodigestão. A principal diferença entre estes processos está relacionada ao grupo de microrganismos responsáveis pela biodegradação da matéria orgânica. 

Biodigestão

Na biodigestão o processo é anaeróbio, isso significa que ocorre na ausência de oxigênio. Como resultado desse processo, são gerados os subprodutos biogás e biofertilizante.

A biodigestão anaeróbia conta com uma gama extensa de tecnologias para processamento da matéria orgânica. A escolha da alternativa mais adequada é balizada, principalmente, no tipo de resíduo ou efluente a ser tratado e com base em outros fatores como:

  • a área disponível para instalação
  • a presença de corpos d’água, rochas e/ou árvores
  • a exposição ao sol
  • a mão de obra para operação  do sistema

Compostagem 

No processo de compostagem, os microrganismos são aeróbios, logo, demandam oxigênio para metabolizar os substratos orgânicos. Após o ciclo de compostagem completo temos o adubo orgânico e o lixiviado, também chamado de composto líquido. 

A técnica mais difundida para realização de compostagem é por meio da montagem de leiras de aeração passiva ou com revolvimento forçado. Para soluções de pequena escala, é usual o emprego de vermicomposteiras, em que são inseridas minhocas para acelerar o processamento da matéria orgânica. 

Qualquer pessoa pode ter uma composteira simples em sua casa para tratar os resíduos orgânicos, diminuindo assim o volume de rejeitos descartados e auxiliando na manutenção do meio ambiente. 

No aplicativo Valora, exclusivo para clientes e parceiros que possuem o plano de assinatura para coleta seletiva, é possível obter um voucher de desconto para aquisição de uma composteira doméstica com empresas parceiras. Outra solução, mais econômica e sustentável, é fazer a composteira reutilizando baldes ou potes plásticos.

Reaproveitando os resíduos

Como você pode ver, é possível reutilizar e dar uma destinação adequada também para o resto de alimento e da matéria orgânica. A reciclagem é um processo muito importante tanto para o reciclável seco quanto para o lixo úmido.

Aqui na Valora trabalhamos muito para tornar o resíduo um produto de valor. Falamos muito sobre as alternativas e métodos de separação dos resíduos para que você possa conhecer mais a fundo esta temática e aplicar os conceitos no seu dia a dia. 

Ressaltamos que para a eficiência destes processos, é muito importante ter um profissional com experiência em projetos, e a elaboração prévia de um plano de gerenciamento de resíduos. Afinal, a má gestão desses resíduos apresenta riscos de contaminação sanitária, ambiental e biológica. 

Um lote de material reciclável contaminado com restos de alimentos e matéria orgânica pode inviabilizar a reciclagem e o reaproveitamento de embalagens pelo resto da cadeia. Por isso é tão importante realizar a separação adequada antes de enviar os resíduos para a coleta seletiva, biodigestão ou compostagem.

Caso tenha dúvidas sobre como segregar os resíduos, ou sobre a necessidade ou não de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, entre em contato com a nossa equipe. Vamos juntos valorizar esse ciclo!

Lixo Reciclável e seus impactos no meio ambiente

Os resíduos recicláveis e alguns de seus impactos ao meio ambiente 

Se você mora em um condomínio residencial, trabalha em um condomínio comercial ou loja de médio porte, saiba alguns impactos que você ou sua empresa estão causando ao meio ambiente:

Se tem ouvido falar de Projeto ou Selo de Sustentabilidade, Economia Circular, Logística Reversa, Coleta Seletiva, ESG (Environmental, Social and Governance), reciclagem de papel, papelão, plástico, vidros, catadores, Moeda Verde entre outros temas relacionados, é importante prestar atenção no que de fato tudo isso está contribuindo para questões socioambientais. 

Por exemplo, uma loja ou condomínio comercial de médio porte, ou condomínio residencial de 100 apartamentos, em média, geram 12.000 kg de resíduos sólidos recicláveis ao ano. 

A cada 12 toneladas de resíduos sólidos recicláveis evitados de serem despejados em aterros sanitários e destinados às cooperativas de reciclagem, muitos impactos positivos são alcançados como a redução de emissão de CO2, redução no consumo de água e energia, diminuição de materiais destinados à aterros sanitários e geração de novos postos de trabalho.

Veja alguns impactos positivos: 

Impactos ao meio ambiente 

(Grande Gerador de porte médio ou condomínio referência de 100 unidades 

 geram 12  toneladas de resíduos recicláveis ao ano)

ECONOMIA     IMPACTO SUSTENTÁVEL ANUAL
ÁRVORES 180 árvores mantidas na natureza 

(equivalente a duas praças no bairro)   

ÁGUA

 

890 m³ economizados de água 

(equivalente a 1 piscina semi olímpica)

ENERGIA 24 Mwh economizados em energia 

(consumo de 160  apartamentos com 4 pessoas)

 ATERRO SANITÁRIO  540 m³ evitados de serem despejados em aterros  

(equivalente a 3,3 quadras de voleibol com 1m de altura)

 CO2 12 toneladas 

(equivalente a 9 pontes aéreas São Paulo – Rio)

EMPREGOS 3 novos postos de trabalho na central de triagem 

e aumento de 100% na renda

(quando comparado ao ganho médio de um catador)

 

Para melhorar esses impactos o desafio é grande: o Brasil é um país continental, com muita desigualdade,  diferenças regionais, culturais e educacionais, o que dificulta ainda mais implantar soluções padronizadas e de baixo custo. Um caminho é investir em comunicação educativa com dicas simples e mostrando esses impactos detalhados acima. Complementando a educação do descarte consciente, a coleta seletiva é um caminho que ajuda e faz parte da cadeia da reciclagem, reaproveitamento e valorização dos resíduos. 

A origem da coleta seletiva vem da Europa. Alguns historiadores dizem que os países pioneiros nesta ação foram a Alemanha e a França, que adotaram medidas que objetivavam a questão dos resíduos sólidos. As coletas seletivas também acontecem por meio de lixeiras específicas para cada tipo de resíduo. A Resolução nº 275/01 estabelece o código de cores da coleta seletiva. Cada cor representa tipos de resíduos similares. 

A Valora estudou o assunto e entendeu que esse formato não funciona bem no Brasil. Pois aqui não temos o caminhão de vidro, plástico, metal, papel. Aqui a coleta, disponível na maioria dos casos, leva o material todo misturado. Assim, criamos uma metodologia simples. Se o material está limpo ele deve ser colocado no saco do reciclável e se está sujo vai para o saco do não reciclável. Uma forma prática e fácil das pessoas se engajarem e contribuírem nesse processo.  Com a coleta seletiva nesse formato, com resíduos sólidos recicláveis sendo destinados à cooperativas de triagem, muitos dos materiais serão separados, enfardados e vendidos para a indústria de reciclagem, evitando que os aterros sanitários recebam toda essa massa e volume.

Se sua empresa ou condomínio está preocupada com o meio ambiente, tem dificuldade em armazenar os resíduos e precisa de uma ajuda para impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade?  Chame a Valora! Estudaremos seu caso, necessidades e encontraremos uma solução viável. Aqui seu lixo tem valor.

O COMEÇO DA CLEANTECH VALORA!

A VALORA é uma cleantech, startup de valorização de resíduos recicláveis e sustentabilidade. 

Em empresas, atuamos em projetos no tema ESG (Environmental, Social and Governance), logística reversa, economia circular, programas de impacto positivo, compensação e neutralização. Nós também ajudamos no atingimento de metas sustentáveis como redução de emissão de gases de efeito estufa e CO2, redução no consumo de energia, água e embalagens entre outras. Em alguns casos atuamos como operador logístico como por exemplo, na coleta de cápsulas de café e garrafas de vidro. 

Em condomínios e grandes geradores, fazemos gestão, coleta seletiva de recicláveis, treinamento, programa de engajamento e oferecemos um aplicativo em sistema cashback, para incentivar o morador a fazer o descarte consciente dos resíduos. Todo o material coletado é doado e destinado a cooperativas de reciclagem parceiras, fazendo nosso papel social. Também fomentamos a melhoria de condições de trabalho dos catadores, incentivando a migração para postos de trabalho para as cooperativas. Uma simples ação que chega a triplicar o ganho mensal do catador.

 

A Valora foi idealizada por três engenheiros (dois químicos e um de controle e automação) com histórico profissional em grandes multinacionais, incluindo  uma das maiores no tema de tratamento de resíduos do mundo e de tecnologia de processos industriais. Um dia se reuniram para discutir sobre uma ideia inicial com um propósito socioambiental e que tivesse um sistema de valorização das pessoas que destinassem corretamente seus resíduos recicláveis. A intenção era contribuir na melhoria do meio ambiente e combater a  informalidade do setor.  

Após a idealização, foi feito um plano de negócios detalhado com dados de mercado, competidores, custos por itens, preços médios de venda, valores de investimento, retorno previsto, mapa de riscos entre outros.   A primeira grande validação foi o Green Sampa, programa de inovação da secretaria de desenvolvimento, trabalho e turismo da prefeitura de São Paulo, onde a Valora teve a felicidade em ganhar o prêmio de Startup mais inovadora no eixo Resíduos Sólidos de 2019/2020. Recentemente ganhamos novamente em junho de 2021. Além de uma premiação financeira, tivemos a oportunidade de participar de um programa de aceleração onde conseguimos amadurecer a ideia, criar hipóteses, validá-las, estudar os competidores e o mercado, pivotar, criar novo portfólio, rodar alguns MVPs (Mínimo Produto Viável)  e estruturar melhor o negócio. Ainda em 2020 a Valora foi reconhecida pela Fundação Dom Cabral como uma startup de impacto positivo na América Latina e realizou o sua primeira rodada de investimentos no final desse mesmo ano.

Em um mercado de muita informalidade,  investimos em tecnologias inovadoras para o setor como o app, blockchain e inteligência artificial. Em julho de 2021 a Valora teve um projeto aprovada no programa PIPE (Pesquisa inovativa de Pequenas Empresas) da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), recebendo uma verba para o desenvolvimento de três módulos de tecnología da plataforma Valora incluindo Módulo de Machine Learning, no sentido de aprender o padrão de geração dos condomínios,  Módulo de Rastreabilidade, com registro em Blockchain dos resíduos coletados e o Módulo de Roteirização, para otimização da logística de coleta. Um reconhecimento muito importante onde a Fapesp investe na inovação e tecnologia da Valora. Esses módulos fazem parte do Valora Coin, moeda digital que visa atender empresas que buscam metas de sustentabilidade, através da compensação, neutralização ou impacto positivo ao meio ambiente. . Para maiores detalhes acesse o link: https://youtu.be/zBJpAtmZdiY

Na outra ponta, nos condomínios, nossa jornada se inicia com visitas aos condomínios. Primeiro precisamos ouvir e entender as “dores” e dificuldades. Por exemplo, checar se os moradores já separam o material reciclável do não reciclável, se os moradores descem e descartam o lixo nos contêineres ou lixeira, ou se é a equipe de limpeza que retira o lixo nos andares, se tem contêineres, se tem espaço, se tem uma sala específica para armazenar os recicláveis, se o volume dos contêineres e lixeiras são adequados ao volume produzido pelos moradores, qual é a média de moradores por apartamento, média de secretárias do lar por apartamento, se os moradores são engajados com as questões ambientais etc. Conhecendo o perfil do condomínio conseguimos estimar o volume gerado por semana de material reciclável. Com isso, conseguimos dimensionar a quantidade de coletas por semana, se há a necessidade de containers, big bags, lixeiras, tambores para vidros, coletores para pilhas e óleo, placas identificadoras, adesivos entre outros. Para maiores detalhes acesse o link: https://www.instagram.com/p/CNIGYqhjV1B/?igshid=h5qs8xfzmw8k.

Com essas atuações dizemos que estamos em toda a cadeia da reciclagem de ponta a ponta.

Temos mais histórias para contar mas ficará para uma outra oportunidade.

ESG NA PRÁTICA: A RECICLAGEM COMO FERRAMENTA PARA ATINGIR METAS DE SUSTENTABILIDADE

Reciclagem é ferramenta para metas ESG 

Os indicadores ambientais para a mensuração do impacto ESG das corporações podem ser significativamente impactados pela forma como as empresas atuam na cadeia de reciclagem.

Sendo assim, é interessante analisar a forma como as metas de reciclagem impactam a reputação de uma empresa, e como ela pode se beneficiar disto na condução de seus negócios. 

As questões sociais e ambientais devem ser levadas em consideração, não somente pelo viés sustentável, mas também pela questão monetária. Atualmente é importante que o impacto das mudanças seja medido, pois através da mensuração do impacto das ações sustentáveis, a empresa é capaz de utilizar os resultados de modo estratégico, podendo fornecer dados completos ao marketing, acionistas e à sociedade. Isso valoriza a empresa aos olhos do mercado.

Por ser um processo totalmente mensurável e rastreável a reciclagem é uma das atividades na área de sustentabilidade que promove o ESG na prática. Para isso é possível realizar desde um plano de coleta seletiva, até um projeto de mitigação de impacto. Por exemplo, a partir do mercado de créditos de logística reversa.

 Em qualquer uma dessas possibilidades é necessário que a reciclagem seja mensurada a partir dos seguintes dados: 

  • origem: o endereço de onde os resíduos foram retirados. 
  • destino: para onde os resíduos foram encaminhados.
  • temporalidade: data e hora da coleta realizada. 
  • quantidade: volume (ou peso em kg) de resíduos coletados pelos operadores logísticos. 

Estes indicadores podem ser utilizados juntamente com a tecnologia blockchain ao serem imputados em um banco de dados monitorado. Este processo torna a operação 100% auditável e garante a confiabilidade de destinação adequada e da quantidade de material reciclado que foi processado.

Logística reversa

 A logística reversa está presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que a define como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

Além de reduzirmos a destinação inadequada dos materiais, que poderiam ser encaminhados para lixões ou aterros controlados e sanitários, por exemplo, o implemento da logística reversa traz mais um benefício: o cumprimento de metas ESG para as empresas comprometidas.

Com o objetivo de viabilizar a realização da logística reversa pelas empresas fabricantes de embalagens e de produtos embalados, foi criado um sistema de compensação, semelhante ao dos ”créditos de carbono”.

Nesta compensação geramos a circularidade de materiais na cadeia de reciclagem. Os materiais são reinseridos através da venda dos resíduos pós-consumo às indústrias recicladoras.

Por sua vez, é possível gerar uma Nota Fiscal nessa operação referente a esta operação que dá origem aos Créditos de Logística Reversa. E, a compra dessas Notas fiscais pelas empresas fabricantes de produtos embalados, é usada como comprovação legal de responsabilidade pela logística reversa de suas embalagens.

Os impactos positivos gerados

Além do crédito de logística reversa a reciclagem pode promover também: 

  • a redução do uso de recursos naturais virgens 
  • aumento no ciclo de vida do produto original. 
  • a diminuição da emissão de gases de efeito estufa 
  • contribuição para mitigar os efeitos no clima

Grandes empresas que tem como princípio seguir as diretrizes dos protocolos ambientais para diminuir o aquecimento global e consequentemente diminuir também a poluição dos oceanos, do solo e do ar, se beneficiam a partir dessa alternativa. 

Outro impacto significativo que a reciclagem traz é dentro dos aspectos sociais e de governança das corporações. Com a reciclagem:

  • Promovemos a inclusão e diversidade ao enviar mais material para triagem nas cooperativas;
  • Remuneramos os cooperados que são muitas vezes responsáveis pela coleta, triagem e destinação ambientalmente correta dos resíduos;
  • Garantimos segurança de dados com bancos auditáveis e tecnologia blockchain;
  • Divulgamos os resultados mensais para com as empresas através de Relatórios Personalizados de impacto.

Nós, da Valora, desenvolvemos um método simples e eficaz que auxilia as grandes empresas a mitigar seus impactos e neutralizá-los de uma forma inovativa e segura. 

Por isso, fizemos também o nosso Guia da Reciclagem com tudo que você precisa saber para fazer a coleta seletiva e reciclar de verdade! Clique aqui para baixar o arquivo no formato de Ebook. É totalmente grátis! 

Se você já tem uma meta de sustentabilidade relacionada aos resíduos entre em contato com a nossa equipe. Vamos te ajudar a tirar essa meta do campo ideológico e colocá-la em prática por meio da reciclagem. Com a Valora, seu lixo tem valor. 

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