Novo Decreto do Plástico estabelece metas de uso de material reciclado nas embalagens

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (21) o chamado “Decreto do Plástico”, um marco histórico para o setor de reciclagem e para o fortalecimento da economia circular no Brasil.

Quinze anos após a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a nova regulamentação surge como uma resposta concreta à necessidade de ampliar a reciclagem, valorizar os catadores e incentivar o uso de plástico reciclado pós-consumo (PCR) nas embalagens produzidas pela indústria nacional.

Fruto de um trabalho conjunto entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o decreto representa um avanço significativo nas políticas públicas ambientais.

💬 Um marco para a economia circular

O novo decreto busca fomentar o uso do plástico reciclado na cadeia produtiva, fortalecer cooperativas de catadores e estimular a descarbonização da indústria.

De acordo com a Abrema (2023), o Brasil recicla apenas 8,3% dos seus resíduos. Com a nova medida, o país passa a contar com metas concretas de reaproveitamento de embalagens plásticas e incentivos para empresas que investem em soluções sustentáveis.

“Estamos falando de um grande avanço no que diz respeito ao olhar específico da gestão de resíduos por material. Com essa confirmação, veremos avanços expressivos na atenção e compromisso de cada elo da economia circular com a gestão e o manuseio do plástico. Todos ganham”, afirmou Disraelli Galvão, presidente do Conselho do GIRO.

🌎 Impacto positivo e redução de emissões

Um estudo da Planton em parceria com a eureciclo mostrou que, se apenas 10% do mercado brasileiro de embalagens plásticas adotasse o uso de plástico reciclado pós-consumo, seria possível evitar o descarte de 100 mil toneladas de plástico por ano, o que representaria 213 mil toneladas de CO₂e a menos emitidas na atmosfera.

Esses números reforçam o papel estratégico da reciclagem na redução de emissões e combate às mudanças climáticas.

🧍‍♂️ Valorização dos catadores

O decreto também reconhece e valoriza o trabalho dos catadores e cooperativas, promovendo a formalização e remuneração justa por meio de parcerias com empresas e entidades gestoras.

“Ter a voz da Associação Nacional dos Catadores (ANCAT) nas diretrizes do decreto é um sinal do avanço e da visibilidade que esses profissionais vêm conquistando. É um passo importante rumo à inclusão e ao fortalecimento da cadeia de reciclagem”, destacou Anderson Nassif, diretor da ANCAT.

⚙️ O que muda com o novo decreto

O Decreto do Plástico regulamenta os critérios para a logística reversa das embalagens plásticas e estabelece metas progressivas de uso de conteúdo reciclado pós-consumo (PCR).

  • 🗓️ Meta de 22% em 2026: para empresas de grande porte a partir de janeiro e pequenas/médias a partir de julho.

  • 📈 Meta de 40% até 2040: metas crescentes de inclusão de PCR em embalagens.

  • ♻️ Abrangência: todas as embalagens plásticas (primárias, secundárias e terciárias), além de copos e talheres descartáveis.

  • 🚫 Exclusões: embalagens em contato com alimentos e bebidas (exceto PET) e setores já regulados, como farmacêuticos, agrotóxicos e lubrificantes.

💚 O papel da Valora nesse novo cenário

A Valora Recicláveis apoia integralmente o avanço desse marco regulatório, atuando diariamente para conectar empresas, cooperativas e catadores em um ecossistema de reciclagem transparente, rastreável e socialmente responsável.

Por meio de tecnologia e inovação, a Valora auxilia parceiros na implementação de metas de logística reversa, no rastreamento de resíduos e na valorização do trabalho dos catadores — contribuindo diretamente para o cumprimento das novas exigências do decreto e para a construção de um futuro mais sustentável.

21 de outubro de 2025
Por Redação Valora Recicláveis

Por que reciclar corretamente as garrafas de bebidas é essencial para sua segurança e para o meio ambiente

Quando pensamos em reciclagem, geralmente associamos o ato ao cuidado com o meio ambiente. Mas, no caso das garrafas de bebidas, o descarte incorreto pode representar um risco direto à saúde — e até alimentar o mercado de falsificações.

🚨 O perigo das garrafas reutilizadas ilegalmente

Muitas garrafas de vidro e plástico, principalmente de bebidas alcoólicas, são recolhidas de forma indevida em bares, festas e pontos de descarte. Elas acabam sendo revendidas ou reutilizadas por falsificadores, que enchem as garrafas com produtos de origem duvidosa, imitando rótulos e tampas originais.

O problema é que essas bebidas falsificadas podem conter metanol, uma substância altamente tóxica que, se ingerida, pode causar cegueira, insuficiência renal e até morte.
Segundo alertas da Anvisa e da Polícia Federal, esse tipo de falsificação tem crescido nos últimos anos, especialmente em épocas de festas e grandes eventos.

♻️ A reciclagem correta evita o crime e protege vidas

Quando as garrafas são encaminhadas corretamente para a reciclagem, elas são destruídas e transformadas em novas embalagens, impedindo que voltem ao mercado de forma ilegal.
Esse processo é essencial não apenas para o meio ambiente, mas também para interromper o ciclo da falsificação.

A Valora Recicláveis atua para garantir que materiais como vidro e plástico retornem à indústria de forma segura e rastreável, por meio de uma cadeia transparente e sustentável.

🌱 Benefícios de reciclar corretamente

  • Evita fraudes e protege consumidores contra bebidas adulteradas.
  • Preserva o meio ambiente, reduzindo o descarte irregular.
  • Economiza recursos naturais, como areia e petróleo usados na fabricação de novas embalagens.
  • Gera renda e formalização para catadores e cooperativas parceiras.

💡 Como descartar corretamente suas garrafas

  1. Esvazie e enxágue a garrafa antes de descartar.
  2. Retire tampas e rótulos, se possível.
  3. Coloque em pontos de coleta seletiva ou nos pontos parceiros da Valora Recicláveis.
  4. Não revenda ou entregue garrafas usadas a desconhecidos — sempre destine a empresas e programas de reciclagem certificados.

🚮 Cada garrafa reciclada corretamente é uma falsificação a menos no mercado.
Faça sua parte: recicle com responsabilidade e ajude a proteger a saúde de todos.


 

Menos de 10% do óleo de cozinha usado no Brasil é reciclado: por que isso importa?

O óleo de cozinha é um dos resíduos mais presentes no dia a dia das famílias brasileiras. Seja para frituras, temperos ou preparos rápidos, milhões de litros são utilizados todos os meses. No entanto, o destino desse material ainda é um grande desafio ambiental.

Segundo estimativas da Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais), menos de 10% de todo o óleo de cozinha usado no Brasil é reciclado. Isso significa que, de bilhões de litros que poderiam ser coletados e reaproveitados, apenas uma pequena parcela recebe o tratamento adequado.

O restante, muitas vezes, é descartado incorretamente na pia ou no lixo comum, trazendo sérios impactos ao meio ambiente: entupimento da rede de esgoto, aumento de custos no tratamento da água e contaminação do solo e dos rios. Para se ter uma ideia, um único litro de óleo pode poluir até 25 mil litros de água.

Mas a boa notícia é que o óleo usado pode ser reaproveitado de várias formas:

  • Produção de biodiesel;

  • Fabricação de sabão e detergente;

  • Uso na indústria química e de ração animal.

O papel da Valora

Na Valora, acreditamos que cada atitude conta para transformar cidades em espaços mais sustentáveis. Por isso, estimulamos práticas de descarte consciente e buscamos parcerias que facilitem a reciclagem do óleo de cozinha usado.

Ao dar o destino correto para esse resíduo, você não apenas contribui com o meio ambiente, mas também ajuda a fortalecer uma cadeia que gera emprego, renda e inovação.

E você, já separa seu óleo de cozinha usado?

Se ainda não, comece hoje! Guarde o óleo em garrafas plásticas bem fechadas e procure pontos de coleta ou iniciativas parceiras. O impacto é muito maior do que você imagina.

 

Borra das cápsulas de café é transformada em biometano

Iniciativa aproveita resíduos recolhidos em todo o Brasil; meta é alcançar destinação correta de 60% das borras até 2030

A Nespresso recolhe anualmente no Brasil 52 milhões de cápsulas de café descartadas nos pontos de coleta seletiva ou via Correios, independente da marca da cápsula consumida. O alumínio dessas cápsulas já é aproveitado há alguns anos, mas, agora, a marca dá mais um passo no reaproveitamento de resíduos, e passa a reutilizar a borra de café para produção de biometano que, por sua vez, será aproveitado na fábrica da Nespresso em Araçatuba, SP, fechando o ciclo.

“A borra de café é um resíduo orgânico com enorme potencial de reaproveitamento. Rica em compostos como carboidratos, proteínas e gorduras, ela é perfeita como substrato para a usina de biogás. E a presença de lipídios nos resíduos da borra de café aumentam significativamente a quantidade de biogás gerada”, explica Mariana Marcussi, diretora de marketing e sustentabilidade da Nespresso.

Segunda ela, a meta da companhia é que até 2030 mais de 60% de todas as cápsulas consumidas no Brasil (envolvendo todas as marcas) sejam recicladas pela iniciativa. Hoje, o percentual é de 15%.

Para o reaproveitamento das borras de café, a Nespresso investiu R$ 2 milhões – o valor é parte de um projeto de investimento de R$ 74 milhões em ações de sustentabilidade que contemplam desde práticas de cultivo até reciclagem e conscientização dos consumidores.

Desde março, quando o projeto-piloto teve início, as cápsulas são destinadas a parceiro especializado em reciclagem na cidade de Valinhos, SP, onde o alumínio é separado da borra. Estas, por sua vez, são destinadas à indústria parceira de Jundiaí para que seja produzido o biometano. Uma vez pronto, o gás será utilizado na fábrica da Nespresso em Araçatuba. Todo transporte desses itens é feito por veículos elétricos.

fonte: Globo Rural – 24/08/2025

 

Reciclagem evita mais de 2 toneladas de CO₂ por tonelada de resíduo, aponta estudo

O Globo – 08/08/2025
Substituir uma tonelada de material virgem por reciclado evita a emissão de 2,059 toneladas de CO₂ equivalente (tCO₂e) — medida internacional usada para representar os demais gases com efeito de estufa em forma de dióxido de carbono.

A conclusão é do estudo inédito “Impactos da Reciclagem na Emissão de Carbono”, que será lançado este mês na Climate Week em São Paulo. O levantamento foi conduzido pela Planton em parceria com a eureciclo.

O destaque foi o alumínio, cuja reciclagem evita a emissão de até 10,563 tCO₂e por tonelada, sobretudo por evitar a etapa altamente emissora de extração da bauxita e a produção do metal primário por meio de um processo eletrointensivo, ou seja, uso de eletricidade para separar o metal de seus compostos.

Em seguida aparecem os plásticos (2,128 tCO₂e em média); papel (1,348 tCO₂e); aço/ferro (1,759 tCO₂e); e vidro (0,354 tCO₂e).

Isso quer dizer que a reciclagem de qualquer um desses materiais evita emissões de CO2 de forma significativa.

A análise se concentrou nas etapas de extração da matéria-prima e destinação final dos resíduos, assumindo que as demais fases do ciclo de vida (como uso e fabricação da embalagem) têm emissões equivalentes, independentemente da origem do material.

Os dados foram coletados de fontes primárias, como cooperativas de triagem em São Paulo, e secundárias, como a base internacional Ecoinvent 3.10 e os fatores de emissão do 6º Relatório do IPCC (2021).

O estudo também levou em conta as perdas médias nos processos de triagem (23%, segundo a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente – Abrema), distâncias médias percorridas até o reciclador e o perfil de resíduos recicláveis no Brasil.

Empregos verdes’ devem gerar 7 milhões de vagas no Brasil

Empregos verdes e a valorização dos catadores: uma nova economia em construção

Na última semana, a reportagem assinada por Rone Carvalho, publicada no portal UOL Ecoa, trouxe dados importantes e um olhar sensível sobre o futuro do mercado de trabalho no Brasil. Segundo a matéria, os “empregos verdes” devem gerar 7 milhões de vagas no país, impulsionando setores como energia renovável, gestão de resíduos e reciclagem.

Tivemos a honra de ser entrevistados por Rone Carvalho, representando a Valora, Flavio Salsoni para falar sobre o papel da formalização e da profissionalização dos catadores nesse novo contexto. É fundamental reforçar que a reciclagem, muitas vezes ainda vista como uma atividade informal e de baixa valorização, possui um enorme potencial econômico e social.

“Se o Brasil conseguir conscientizar a população e valorizar os catadores, podemos sair dos 5% de reciclagem e chegar a índices comparáveis aos de países desenvolvidos. E mais do que isso, podemos gerar emprego, renda e cidades mais limpas”, ressalta Flávio Salsoni, CEO da Valora

A reportagem também destacou iniciativas importantes, como o projeto Cidades Circulares, da Ambipar, que vem profissionalizando catadores e promovendo sua inclusão formal na cadeia de reciclagem. Como bem colocou Felipe Nassar Cury, head de pós-consumo da Ambipar:

“A reciclagem ainda é vista como uma atividade informal e de baixa valorização no Brasil — o que não condiz com seu real potencial econômico e social. Para reverter essa percepção, precisamos tratar a reciclagem como um pilar estratégico da economia circular, com políticas públicas robustas, incentivos adequados e marcos regulatórios claros.”

Aqui na Valora, seguimos esse mesmo propósito, investindo na criação de soluções que promovam a formalização, capacitação e valorização dos catadores, transformando-os em protagonistas da economia circular.

O texto de Rone evidencia como as transformações no mundo do trabalho estão diretamente conectadas à sustentabilidade e como iniciativas empresariais podem acelerar essa mudança. É fundamental que governos, empresas e sociedade civil atuem juntos, garantindo que essa nova economia gere empregos dignos, inclusivos e sustentáveis.

Se quiser conferir a reportagem completa, acesse:
“Empregos verdes devem gerar 7 milhões de vagas no Brasil” – UOL Ecoa

Seguimos firmes no nosso compromisso com a sustentabilidade e com a valorização dos catadores, construindo um futuro mais justo e circular.

#EconomiaCircular #EmpregosVerdes #ValorizaçãoDosCatadores #Sustentabilidade


Quer que eu deixe o texto ainda mais formal ou mais descontraído?

Menos de 7% dos materiais usados no mundo são reciclados, alerta o Circularity Gap Report 2024

 

🌍 Menos de 7% dos materiais usados no mundo são reciclados, alerta o Circularity Gap Report 2024

Vivemos em um mundo movido por consumo. A cada ano, bilhões de toneladas de materiais são extraídos, transformados e descartados em ritmo acelerado. E o que deveria ser um ciclo sustentável de uso e reaproveitamento tem se mostrado, na verdade, um sistema linear e insustentável.

O Circularity Gap Report 2024, um dos mais importantes levantamentos sobre economia circular no mundo, trouxe um dado alarmante: apenas 6,8% dos materiais usados globalmente retornam para o ciclo produtivo por meio da reciclagem. Isso significa que mais de 93% dos recursos extraídos da Terra viram resíduos descartados — muitas vezes de maneira inadequada ou poluente.

🚨 O consumo de recursos ultrapassou os 100 bilhões de toneladas por ano

Outro dado impressionante do relatório é o volume total de materiais extraídos globalmente: mais de 100 bilhões de toneladas por ano. É a maior marca da história e reflete o padrão de crescimento econômico baseado em exploração intensiva de recursos naturais.

Esses materiais incluem:

  • Combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão)
  • Minerais metálicos e não metálicos
  • Biomassa (madeira, produtos agrícolas)
  • Materiais de construção (areia, cimento, pedras)

Grande parte desse volume é usada uma única vez e depois descartada. Os resíduos se acumulam nos aterros, poluem solos e oceanos ou são incinerados, liberando gases poluentes na atmosfera.

🔁 Economia circular: mais do que uma tendência, uma urgência

A economia circular é apontada como a principal solução para reverter esse cenário. Ela propõe uma mudança no modelo atual de “extrair, produzir, consumir e descartar”, substituindo-o por um sistema que privilegia o reuso, a recuperação e a regeneração de recursos.

A proposta é simples, mas poderosa: manter os materiais em uso pelo maior tempo possível, extraindo o máximo de valor deles antes de reaproveitá-los. Na prática, isso significa:

  • Design de produtos duráveis e fáceis de consertar
  • Uso de materiais recicláveis e biodegradáveis
  • Sistemas eficientes de coleta e triagem de resíduos
  • Modelos de negócio baseados em aluguel, compartilhamento e reuso

O relatório de 2024 destaca que aumentar a circularidade global para apenas 17% já seria suficiente para reduzir quase pela metade o uso de materiais virgens — e isso teria um impacto direto na redução das emissões de gases do efeito estufa.

🇧🇷 E o Brasil nesse cenário?

No Brasil, a situação não é muito diferente. Apesar de termos leis como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e iniciativas pontuais de logística reversa, os índices de reciclagem ainda são baixos. Estima-se que menos de 4% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados no país.

Além disso, o país ainda enfrenta problemas como:

  • Falta de infraestrutura para coleta seletiva
  • Baixo investimento em educação ambiental
  • Desvalorização do trabalho dos catadores e cooperativas
  • Falta de incentivos para empresas que investem em inovação sustentável

✅ O que podemos (e devemos) fazer?

A transformação exige ação conjunta de governos, empresas e consumidores. Veja como cada um pode contribuir:

Governo:

  • Criar incentivos fiscais e linhas de crédito para negócios circulares
  • Estimular parcerias público-privadas para a coleta e o tratamento de resíduos
  • Ampliar a fiscalização e o cumprimento da PNRS
  • Investir em infraestrutura urbana para a reciclagem e compostagem

Empresas:

  • Reavaliar processos produtivos com foco em reaproveitamento
  • Investir em embalagens recicláveis ou retornáveis
  • Criar programas de logística reversa
  • Promover a rastreabilidade de materiais

Cidadãos:

  • Separar corretamente os resíduos em casa
  • Reduzir o consumo de itens descartáveis
  • Apoiar marcas e produtos com responsabilidade ambiental
  • Participar de ações comunitárias e de educação ambiental

🌱 Conclusão: estamos diante de um ponto de virada

O Circularity Gap Report 2024 é mais do que um alerta. É um chamado à ação. A forma como lidamos com os recursos naturais hoje vai determinar o futuro do planeta — e das próximas gerações. Precisamos abandonar o modelo linear que já se mostrou falido e adotar práticas verdadeiramente circulares, sustentáveis e inclusivas.

Cada escolha importa. E mesmo pequenas atitudes, quando multiplicadas por milhões de pessoas, fazem a diferença. A hora de agir é agora.

Setor de vidro alcança meta de reciclagem em 2024

A notícia destaca o sucesso do setor de vidro no Brasil em atingir a meta de reciclagem de 25% em 2024, conforme estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O cumprimento da meta foi impulsionado pela mobilização do setor de bebidas e pela atuação da Circula Vidro, que gerencia a reciclagem. Apesar do progresso, desafios como a eficiência da coleta seletiva e o baixo valor comercial do vidro reaproveitado ainda persistem.

O secretário Adalberto Maluf enfatiza a importância de incluir mais cooperativas de catadores para melhorar a reciclagem, especialmente em regiões menos desenvolvidas. A notícia também menciona a necessidade de novos decretos para avançar na reciclagem de outros materiais e fortalecer a economia verde no Brasil.

Práticas sustentáveis geram impactos positivos à empresa

Integrar sustentabilidade à estratégia da empresa pode garantir a longevidade do negócio e reduzir riscos operacionais, afirma especialista da VerdeSaber

A crescente conscientização dos consumidores sobre questões ambientais está mudando suas preferências e comportamentos de compra. Uma pesquisa da Descarbonize Soluções, publicada no portal E-commerce Brasil , aponta que 70% dos brasileiros consideram o comprometimento ambiental por parte das marcas um critério importante para decidirem a compra de um produto.

Assim, a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas tem deixado de ser uma opção para se tornar uma necessidade. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, essas iniciativas têm mostrado que podem impulsionar o crescimento dos negócios e gerar impactos positivos à lucratividade das organizações.

Um levantamento da McKinsey & Company mostra que as empresas com fortes qualificações em Environmental, Social and Governance (ESG) conseguem reduzir os custos entre 5 e 10% ao focar em eficiência operacional e redução de desperdício.

Segundo Daniel Eggers, consultor da VerdeSaber e Master em ESG, adotar práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança contribui para estabelecer padrões claros de responsabilidade, atraindo parceiros éticos e resilientes, fortalecendo colaborações duradouras e melhorando a confiança nas cadeias de suprimentos.

“Integrar sustentabilidade à estratégia da empresa pode garantir a longevidade do negócio, melhorar a reputação da organização, atrair clientes e reduzir riscos operacionais, além de alinhar a companhia com as demandas ambientais e sociais contemporâneas”, avalia.

Eggers ressalta ainda que a adoção dessas práticas pode ajudar a otimizar o uso de recursos, reduzir desperdícios, diminuir despesas operacionais e incentivar a inovação. “Isso resulta em processos mais eficientes, econômicos e sustentáveis para a organização”.

Adotar ações sustentáveis também pode ser uma forma de se diferenciar da concorrência. Empresas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade tendem a ganhar a confiança dos clientes, fortalecer sua marca e criar uma vantagem competitiva duradoura.

“Atentar-se a esse conceito aumenta a fidelização dos clientes, diferencia a marca no mercado competitivo e alinha a empresa às expectativas crescentes dos consumidores conscientes, impulsionando vendas e reputação”, assegura Eggers.

Para o consultor, “reduzir a pegada de carbono, otimizar o uso de recursos, promover responsabilidade social, assegurar governança transparente e fomentar inovação sustentável devem se tornar os principais objetivos de sustentabilidade dentro das empresas”.

Em um mundo onde a consciência ambiental está em ascensão, as empresas que investem em sustentabilidade estão não apenas garantindo seu futuro, mas também buscando criar valor para seus acionistas, clientes e para a sociedade como um todo.

“A sustentabilidade é essencial para a adaptação futura, atração de talentos e conformidade regulatória. Isso fortalece a resiliência e o propósito da empresa no mercado, garantindo um crescimento responsável e duradouro”, conclui o consultor da VerdeSaber.

fonte: (TERRA)

Isopor: saiba do que é feito e se é possível reciclar

Material ainda é muito utilizado em nosso dia a dia, mas ele é reciclável? Entenda como pode ser feito o descarte correto dele 24 nov – 05h00

O é um dos materiais mais presentes no nosso dia a dia como sociedade. Com um pouquinho de esforço, podemos lembrar onde já vimos este material branquinho. Ele pode entrar como algo simples, como recipientes para armazenar comida (as famosas marmitex), ou para itens mais complexos, como preenchimento de lajes, por exemplo. Apesar do uso contínuo, o descarte correto do material ainda é um desafio.

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Embora seja chamado popularmente de isopor, este não é o nome verdadeiro do material. O nome é Segundo a revista da universidade americana de Stanford, o nome “isopor” (em inglês, Styrofoam) é uma marca registrada da Dow Chemical Company. Assim como o nome sugere, ele é feito de poliestireno, um tipo de plástico, e 98% do seu volume é de ar.

A composição parece simples, mas o isopor é bastante resistente e frequentemente usado para proteger objetos frágeis. Todo esse ar é o que dá a sua capacidade térmica. Porém, e depois? O que fazer com o isopor? Dá para reciclar?

Isopor é reciclável?

Muitas pessoas já ouviram que isopor não é reciclável, no entanto, isto é um mito. ou seja, um produto cujo a matéria-prima se decompõe naturalmente, Basta descartá-lo da forma correta.

Como posso descartar?

Diferente do que possa parecer, Para descartá-lo, portanto, basta o consumidor direcioná-lo para a mesma lixeira dos plásticos, o de cor vermelha. O mesmo vale para quem for fazer o descarte em pontos de coleta.

A importância de descartá-lo corretamente

Como mencionado em parágrafos anteriores, o isopor é feito de um tipo de plástico. O ideal é evitar jogá-lo junto com o lixo comum, pois, se for para o lixão, ficará lá por muito tempo. Em outros casos, podem poluir matas, rios e oceanos.

Segundo dados do levantamento Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), publicado em setembro de 2022, foram reciclados 33,8% do EPS, o que é um número bom se comparado a outros materiais, mas ainda há muito o que avançar.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023, foram consumidos 1,4 milhão de toneladas de resíduos plásticos na reciclagem, sendo que 984 mil toneladas são oriundas de embalagens. Do total de resíduos consumidos, 47% dizem respeito às embalagens rígidas e 21%, às flexíveis. Esta é a primeira queda registrada na reciclagem de plásticos no Brasil desde 2018.

Fonte: Terra

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