O COMEÇO DA CLEANTECH VALORA!
A VALORA é uma cleantech, startup de valorização de resíduos recicláveis e sustentabilidade.
Em empresas, atuamos em projetos no tema ESG (Environmental, Social and Governance), logística reversa, economia circular, programas de impacto positivo, compensação e neutralização. Nós também ajudamos no atingimento de metas sustentáveis como redução de emissão de gases de efeito estufa e CO2, redução no consumo de energia, água e embalagens entre outras. Em alguns casos atuamos como operador logístico como por exemplo, na coleta de cápsulas de café e garrafas de vidro.
Em condomínios e grandes geradores, fazemos gestão, coleta seletiva de recicláveis, treinamento, programa de engajamento e oferecemos um aplicativo em sistema cashback, para incentivar o morador a fazer o descarte consciente dos resíduos. Todo o material coletado é doado e destinado a cooperativas de reciclagem parceiras, fazendo nosso papel social. Também fomentamos a melhoria de condições de trabalho dos catadores, incentivando a migração para postos de trabalho para as cooperativas. Uma simples ação que chega a triplicar o ganho mensal do catador.
A Valora foi idealizada por três engenheiros (dois químicos e um de controle e automação) com histórico profissional em grandes multinacionais, incluindo uma das maiores no tema de tratamento de resíduos do mundo e de tecnologia de processos industriais. Um dia se reuniram para discutir sobre uma ideia inicial com um propósito socioambiental e que tivesse um sistema de valorização das pessoas que destinassem corretamente seus resíduos recicláveis. A intenção era contribuir na melhoria do meio ambiente e combater a informalidade do setor.
Após a idealização, foi feito um plano de negócios detalhado com dados de mercado, competidores, custos por itens, preços médios de venda, valores de investimento, retorno previsto, mapa de riscos entre outros. A primeira grande validação foi o Green Sampa, programa de inovação da secretaria de desenvolvimento, trabalho e turismo da prefeitura de São Paulo, onde a Valora teve a felicidade em ganhar o prêmio de Startup mais inovadora no eixo Resíduos Sólidos de 2019/2020. Recentemente ganhamos novamente em junho de 2021. Além de uma premiação financeira, tivemos a oportunidade de participar de um programa de aceleração onde conseguimos amadurecer a ideia, criar hipóteses, validá-las, estudar os competidores e o mercado, pivotar, criar novo portfólio, rodar alguns MVPs (Mínimo Produto Viável) e estruturar melhor o negócio. Ainda em 2020 a Valora foi reconhecida pela Fundação Dom Cabral como uma startup de impacto positivo na América Latina e realizou o sua primeira rodada de investimentos no final desse mesmo ano.
Em um mercado de muita informalidade, investimos em tecnologias inovadoras para o setor como o app, blockchain e inteligência artificial. Em julho de 2021 a Valora teve um projeto aprovada no programa PIPE (Pesquisa inovativa de Pequenas Empresas) da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), recebendo uma verba para o desenvolvimento de três módulos de tecnología da plataforma Valora incluindo Módulo de Machine Learning, no sentido de aprender o padrão de geração dos condomínios, Módulo de Rastreabilidade, com registro em Blockchain dos resíduos coletados e o Módulo de Roteirização, para otimização da logística de coleta. Um reconhecimento muito importante onde a Fapesp investe na inovação e tecnologia da Valora. Esses módulos fazem parte do Valora Coin, moeda digital que visa atender empresas que buscam metas de sustentabilidade, através da compensação, neutralização ou impacto positivo ao meio ambiente. . Para maiores detalhes acesse o link: https://youtu.be/zBJpAtmZdiY.
Na outra ponta, nos condomínios, nossa jornada se inicia com visitas aos condomínios. Primeiro precisamos ouvir e entender as “dores” e dificuldades. Por exemplo, checar se os moradores já separam o material reciclável do não reciclável, se os moradores descem e descartam o lixo nos contêineres ou lixeira, ou se é a equipe de limpeza que retira o lixo nos andares, se tem contêineres, se tem espaço, se tem uma sala específica para armazenar os recicláveis, se o volume dos contêineres e lixeiras são adequados ao volume produzido pelos moradores, qual é a média de moradores por apartamento, média de secretárias do lar por apartamento, se os moradores são engajados com as questões ambientais etc. Conhecendo o perfil do condomínio conseguimos estimar o volume gerado por semana de material reciclável. Com isso, conseguimos dimensionar a quantidade de coletas por semana, se há a necessidade de containers, big bags, lixeiras, tambores para vidros, coletores para pilhas e óleo, placas identificadoras, adesivos entre outros. Para maiores detalhes acesse o link: https://www.instagram.com/p/CNIGYqhjV1B/?igshid=h5qs8xfzmw8k.
Com essas atuações dizemos que estamos em toda a cadeia da reciclagem de ponta a ponta.
Temos mais histórias para contar mas ficará para uma outra oportunidade.
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